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O dólar ganha força com o sólido relatório de empregos dos EUA, adiando expectativas de corte de juros para maio.
O dólar teve um dia de ganhos significativos após a divulgação do relatório de empregos dos EUA, conhecido como payroll, que surpreendeu positivamente. A moeda americana valorizou-se frente a outras moedas internacionais, refletindo o otimismo em relação à economia dos Estados Unidos.
Com a criação de vagas de trabalho acima das expectativas e uma queda na taxa de desemprego para 3,7%, os investidores agora acreditam que o Federal Reserve (Fed) adiará o início do ciclo de cortes de juros para maio, em vez de março, como previsto anteriormente.
Esses resultados fortaleceram a confiança na resiliência da economia americana e sugerem que o consumo continuará robusto nos próximos meses. O Bank of America observa que o real brasileiro ainda está “muito desvalorizado” em relação ao dólar e prevê uma apreciação gradual da moeda brasileira, com a expectativa de que o dólar alcance R$ 4,75 até o final de 2024.
No mercado, o dólar à vista fechou em alta de 0,42%, atingindo R$ 4,9295, após flutuações entre R$ 4,9364 e R$ 4,8957. No cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas, subiu 0,46%, atingindo 104,015 pontos. Enquanto isso, o euro caiu 0,34%, cotado a US$ 1,07588, e a libra esterlina perdeu 0,36%, alcançando US$ 1,2546.
No fechamento, o DI para jan/25 subiu a 10,345% (de 10,300%, ontem); o jan/26 avançou a 10,010% (9,938%); jan/27, subiu a 10,110% (10,057%); jan/29, a 10,530% (10,497%). O jan/31, a 10,790% (10,742%); e o Jan/33, a 10,900% (10,859%).
Bolsas de Nova York mantêm-se firmes após forte relatório de empregos e perspectivas otimistas
Apesar do relatório de empregos robusto em novembro e do aumento nas taxas de juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, as bolsas de Nova York encerraram o pregão em alta, indicando uma notável resiliência no mercado financeiro. O payroll, que revelou números de empregos acima do esperado e uma queda na taxa de desemprego para 3,7%, surpreendeu positivamente os investidores.
Uma das principais consequências desse relatório foi o adiamento das expectativas de um corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos. Antes, a expectativa era que o corte ocorresse em março, mas agora a maioria dos investidores está apostando em maio. No entanto, essa mudança não abalou a confiança dos mercados em uma aterrissagem suave da economia, e as taxas de juros permanecem relativamente estáveis.
Além disso, a divulgação de dados que mostraram uma diminuição nas expectativas de inflação dos consumidores dos EUA, conforme medido pela Universidade Michigan, contribuiu para a sustentação das bolsas. Os investidores interpretaram esses números como um sinal de que as pressões inflacionárias podem não ser tão intensas quanto se temia.
No que diz respeito ao desempenho das bolsas, o Dow Jones subiu 0,36%, alcançando 36.247,87 pontos, enquanto o S&P500 avançou 0,41%, fechando em 4.604,37 pontos. O Nasdaq registrou um ganho de 0,45%, atingindo 14.403,97 pontos. Esses índices acumularam ganhos ao longo da semana, destacando a resiliência e a estabilidade do mercado de ações, apesar das incertezas econômicas globais em constante evolução.
No cenário financeiro brasileiro, a sexta-feira foi marcada pela resiliência do Ibovespa, o índice de referência da Bolsa de Valores de São Paulo, que registrou um avanço de 0,86% e encerrou o dia aos 127.093,57 pontos. Esse desempenho positivo foi alcançado graças ao sólido desempenho de setores-chave, como as petrolíferas e os bancos, que conseguiram compensar os impactos do relatório de empregos dos Estados Unidos.
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