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Dólar recua com dados fracos dos EUA e Fed

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O dólar cai com dados econômicos dos EUA abaixo do esperado e falas cautelosas do Fed.

Nesta quinta-feira, o dólar deu sinais de correção após três sessões de alta, impulsionado por uma conjunção de fatores que suavizaram as preocupações do mercado.

A melhora do clima nos mercados globais, aliada a dados econômicos mais fracos nos Estados Unidos e ao tom “dovish” adotado por membros do Federal Reserve (Fed), trouxe alívio aos investidores.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos apresentou um crescimento anualizado de 2,1% no segundo trimestre, ficando abaixo das expectativas que apontavam para um aumento de 2,3%.

Além disso, as vendas pendentes de casas sofreram uma queda significativa de 7,1% em agosto em relação a julho, marcando o declínio mais acentuado desde setembro de 2022.

Dólar recua com indicadores econômicos dos EUA abaixo das expectativas

O mercado cambial experimentou uma mudança de direção nesta quinta-feira, à medida que o dólar norte-americano passou por uma correção após três sessões consecutivas de alta. Vários fatores contribuíram para essa reversão, incluindo a melhoria do sentimento nos mercados globais, dados econômicos desanimadores dos Estados Unidos e as declarações “dovish” (mais cautelosas) de membros proeminentes do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA.

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Um dos principais pontos de preocupação foram os dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos referentes ao segundo trimestre, que mostraram um crescimento anualizado de 2,1%. Embora seja um número positivo, ele ficou aquém das expectativas do mercado, que esperava um crescimento de 2,3%. Essa desaceleração do crescimento econômico pode influenciar as decisões futuras do Fed em relação às taxas de juros.

Outro indicador que chamou a atenção foi a queda acentuada de 7,1% nas vendas pendentes de casas em agosto, em comparação com o mês anterior. Essa queda representa o maior declínio desde setembro de 2022 e indica um possível resfriamento do mercado imobiliário nos Estados Unidos, o que também pode impactar as políticas monetárias do Fed.

As vozes “dovish” dentro do Fed, representadas por figuras como Austan Goolsbee, presidente do Fed de Chicago, e Tom Barkin, presidente do Fed de Richmond, ecoaram preocupações sobre o ritmo das altas de juros. Goolsbee alertou que o banco central corre o risco de elevar as taxas de juros de maneira excessiva, destacando a necessidade de perdas significativas de empregos para conter a inflação, enquanto Barkin enfatizou que é prematuro determinar se mais aumentos nas taxas são necessários, citando a incerteza relacionada ao risco de um possível “shutdown” do governo.

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O mercado de câmbio reagiu a esses fatores, com o dólar à vista encerrando o dia com uma queda de 0,16%, sendo negociado a R$ 5,0398. O dólar futuro para outubro também registrou uma leve queda de 0,05%, atingindo R$ 5,0410. Ao mesmo tempo, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a outras moedas importantes, recuou 0,47%, situando-se em 106,165 pontos. O euro e a libra esterlina, por sua vez, ganharam terreno em relação ao dólar, refletindo a correção da moeda norte-americana.

Bolsas de Nova York avançam com indicadores econômicos dos EUA

O mercado financeiro em Nova York experimentou uma reviravolta positiva nesta quinta-feira, quando as bolsas buscaram uma recuperação após uma série de sessões voláteis. Vários fatores se combinaram para impulsionar essa reversão, incluindo dados econômicos dos Estados Unidos que ficaram aquém das expectativas e as declarações de dirigentes do Fed.

Em resposta a esses eventos, o índice Dow Jones subiu 0,35%, atingindo 33.666,34 pontos. O S&P500 também teve um desempenho positivo, registrando um ganho de 0,59% e fechando em 4.299,70 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,83%, encerrando o dia com 13.201,28 pontos.

Nos mercados de renda fixa, os retornos dos Treasuries, títulos do governo dos EUA, recuaram. O juro do T-bond de 30 anos caiu para 4,701%, em comparação com a taxa de 4,7196% do dia anterior. Os investidores interpretaram essas movimentações como um sinal de que o Fed está disposto a manter uma abordagem cautelosa em relação ao aumento das taxas de juros.

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No cenário brasileiro, o Ibovespa teve um desempenho sólido, com um ganho de 1,23%, encerrando o dia em 115.730,76 pontos. Esse aumento foi impulsionado pelo desempenho positivo da Vale e dos principais bancos. No entanto, o volume financeiro negociado ficou abaixo da média diária de agosto, totalizando R$ 20,4 bilhões, em comparação com a média de R$ 25,424 bilhões.


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