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Dólar registra queda de 1,71% a R$ 5,56

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A moeda disparou nas últimas semanas diante de dúvidas sobre o ajuste fiscal e a autonomia do Banco Central.

Após o dólar comercial ter registrado a sua menor cotação de fechamento desde a última quinta-feira (27), a moeda americana sofreu uma correção global que favoreceu moedas de países emergentes e fechou o pregão de hoje registrando forte queda.

De acordo com informações, a depreciação do dólar ganhou mais força após o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizarem em direção à contenção das despesas do governo. As declarações vieram horas antes da reunião entre Lula e a equipe econômica que tratará de propostas para o contingenciamento dos gastos.

O dólar à vista fechou a sessão em queda de 1,71%, a R$ 5,5683, após tocar mínima de R$ 5,5404 e máxima de R$ 5,6674. Já o euro comercial recuou 1,36%, a R$ 6,0050, depois de operar brevemente abaixo da cotação de R$ 6. Em outros mercados emergentes, por volta de 17h15, o dólar registrava depreciação de 1,03%, a 18,410 rands sul-africanos; de 0,48%

O peso da sinalização do governo ficou evidente no início da tarde de hoje, assim que o dólar passou a cair 2,20%, após Lula dizer que a “responsabilidade fiscal não é uma palavra, mas um compromisso do governo desde 2003”, enquanto Haddad afirmou que o câmbio vai acomodar e que “a diretoria do BC tem autonomia para atuar quando entender conveniente.”

Discussão de Lula e Haddad aborda dólar e produção industrial

Na esfera política, após o dólar atingir R$ 5,70 na máxima anterior, o presidente Lula se reúne com ministros para discutir a valorização da moeda americana frente ao real.

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Lula está em discussão com ministros da área econômica. Dessa forma, para explorar medidas de contenção de gastos. Isto, em um momento em que suas declarações contribuíram para o recente aumento significativo do dólar em relação ao real.

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Existe preocupação de que esse movimento possa ter impactos na economia real. Ainda, aumentando o custo dos produtos e possivelmente forçando o Banco Central a considerar um aumento na taxa Selic. Esta, atualmente em 10,50% ao ano, como medida para controlar a inflação.

Jabuti na PEC

Um “jabuti” incluído na proposta de emenda constitucional (PEC) que busca conceder autonomia financeira ao Banco Central visa proteger os cartórios de possíveis impactos das mudanças planejadas pela instituição. Especialmente relacionadas à introdução de uma moeda digital, como o Drex. Essa medida tem o objetivo de limitar iniciativas tecnológicas. Estas, que poderiam reduzir a burocracia, como operações simplificadas para a compra e venda de automóveis e imóveis, sem a necessidade de intervenção cartorial.

DÓLAR A R$ 5,70: HADDAD NÃO BAIXARÁ IOF PARA SEGURAR ALTA

O governo, no entanto, não pretende reduzir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o câmbio para segurar a alta do dólar, disse nesta terça-feira (2), em Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele afirmou, portanto, que uma comunicação melhor sobre o arcabouço fiscal e a autonomia do Banco Central (BC) significa a principal ação necessária para conter a desvalorização do real.

“Não sei de onde saiu esse rumor [do IOF]. Aqui na Fazenda, estamos trabalhando uma agenda eminentemente fiscal com o presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] para apresentar a ele propostas para cumprimento do arcabouço em 2024, 2025 e 2026. Eu acredito que o melhor a fazer é acertar a comunicação, tanto em relação à autonomia do Banco Central, como o presidente fez hoje de manhã, quanto em relação ao arcabouço fiscal”, declarou o ministro após reunião com deputados para discutir a regulamentação da reforma tributária.

Após fechar a segunda-feira (1º) a R$ 5,65, o dólar, portanto, continuou a subir nesta terça-feira (2). A cotação abriu em pequena baixa, caindo, assim, para R$ 5,63 nos primeiros minutos de negociação, mas chegou a R$ 5,70 por volta das 16h.

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Rigidez do arcabouço fiscal

Haddad reiterou a necessidade de melhoria na comunicação.

“Não vejo nada fora disso, autonomia do Banco Central e rigidez do arcabouço fiscal. É isso que vai tranquilizar as pessoas. Uma atenção mais em comunicação do que de outra coisa”, argumentou.

Atualmente, quem faz qualquer operação cambial – como compra no cartão no exterior – paga 4,38% de IOF. Para compra de moeda estrangeira em espécie, a taxação é de 1,1% e deve ser zerada em 2028.

Até 2022, incidiam 6% de IOF sobre empréstimos de até 180 dias, mas a taxa foi zerada naquele ano. O Brasil está diminuindo a tributação sobre o câmbio como compromisso para o país entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Haddad reiterou que se encontrará nesta quarta-feira (3) com o presidente Lula para tentar, contudo, avançar em um plano de revisão de gastos e de cortes de despesas. Segundo o ministro, o presidente está preocupado com a alta da moeda norte-americana.


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