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Dólar sobe com risco fiscal em destaque

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O dólar sobe frente ao real devido ao risco fiscal no Brasil e cautela no mercado internacional.

Nesta segunda-feira, o dólar registrou uma leve alta em relação ao real, interrompendo a recente queda. Esse movimento ocorreu em meio a uma sessão de liquidez reduzida devido ao feriado nos Estados Unidos. O destaque foi o retorno do risco fiscal ao radar dos investidores brasileiros.

Eles aguardam ansiosamente os desdobramentos da reunião entre os líderes políticos Rodrigo Pacheco e Fernando Haddad. Pela manhã, o boletim Prisma Fiscal de janeiro revelou que os analistas projetam um déficit primário de R$ 86,143 bilhões em 2024, indo contra a meta do governo de alcançar um déficit primário zero neste ano.

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Dólar fecha em alta com incertezas fiscais no Brasil e cenário global cauteloso

O dólar encerrou o dia em leve alta em relação ao real, revertendo parte da queda recente. Esse movimento se deu em uma sessão de negociações com baixa liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos. No entanto, o principal fator que impulsionou essa correção foi o retorno do risco fiscal ao foco dos investidores no Brasil.

O mercado estava atento à reunião entre Rodrigo Pacheco e Fernando Haddad, que ocorreu no fim da tarde. O boletim Prisma Fiscal de janeiro trouxe projeções surpreendentes, indicando um déficit primário de R$ 86,143 bilhões em 2024. Essa cifra vai na contramão da meta do governo, que busca alcançar um déficit primário zero para este ano. A incerteza em torno da situação fiscal do país gerou preocupações entre os investidores, levando a um aumento da demanda por dólares.

Além disso, durante a tarde, Fernando Haddad declarou à imprensa que apresentaria a Rodrigo Pacheco uma estimativa mais precisa da renúncia de receita relacionada à desoneração da folha de pagamentos. Essa questão fiscal se tornou um ponto de debate, pois a Fazenda havia divulgado números diferentes, inicialmente de R$ 25 bilhões, depois R$ 20 bilhões e, por último, um impacto anual de R$ 16 bilhões. Essa discrepância nos números adicionou ainda mais incerteza ao cenário econômico.

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No mercado internacional, sem a referência dos Estados Unidos devido ao feriado, as moedas de países produtores de commodities foram afetadas pela queda nos preços do petróleo e do minério de ferro. Além disso, as declarações cautelosas dos membros do Banco Central Europeu (BCE) indicaram que os juros na Europa podem não subir tão cedo quanto o esperado pelo mercado. Esses fatores globais contribuíram para a valorização do dólar frente a outras moedas.


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