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O agronegócio é, historicamente, um dos principais setores da economia brasileira. O país sempre se destacou como um dos grandes produtores de commodities agrícolas e produtos alimentares exportados para o mundo inteiro, mesmo em momentos de crise. E você pode entrar nesse mercado investindo em Empresas de Commodities da Bolsa.
Se você é um investidor arrojado, que prefere aplicar diretamente em papéis, as empresas do universo agro no mercado de capitais são boas alternativas. Assim, há uma imensa variedade de ações de companhias do setor listadas na B3, em diversos ramos como, por exemplo, no cultivo, na industrialização, até chegar ao consumidor final.
Entretanto, mesmo que sejam ações do segmento que move a economia, o Agronegócio, estamos no “terreno” mais arriscado da renda variável. Assim, antes de decidir pela compra das ações, deve analisar aspectos da empresa, como: potencial de crescimento do seu negócio, analisar indicadores, balanços, lucros, Ebitda, endividamento, entre outros.
Índice de conteúdo
Importância do agronegócio no Brasil
O agronegócio é o motor da economia brasileira, segmento que supera, inclusive, o imobiliário. O agro representa 27,4% do PIB (2021-2022), conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea – Esalq/USP), superando o setor imobiliário que representa cerca de 13% do PIB. Ainda, é considerado pela Revista Exame o setor mais seguro e promissor para os investidores e pode se tornar potência mundial.
Atualmente, conforme relatório da Organização Mundial de Comércio (OMC), de abril, o Brasil ocupa o 25°lugar da lista dos maiores exportadores de commodities do mundo, chegando a cifra de US$ 281 bilhões no último ano. Somente neste ano, mesmo em meio a crise econômica, o agro brasileiro, entre os meses de janeiro e abril, apresentou superavit de US$ 43,7 bilhões na balança comercial.
E os números continuam subindo. Conforme dados da Secretaria de comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, a balança comercial brasileira apresentou, até a segunda semana de outubro, um superavit, no geral, de US$ 49,84 bilhões no acumulado do ano. Sendo a maior contribuição das exportações de agropecuária, de +99%.
Em menos de 5 décadas o setor agrícola passou de importador para um dos maiores exportadores de commodities do mundo. Com investimentos em tecnologia e políticas públicas eficazes, o setor continua em expansão.
PIB do Agronegócio Brasileiro
Vale a pena reiterarmos os dados sobre a representatividade do setor agro no PIB. Somente em 2020, o total de produtos e serviços gerados pelo agronegócio representaram o montante de R$ 1,98 trilhão, representando cerca de 27,4% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Ao passo que, dos segmentos do agronegócio, fica no topo do ranking o setor agrícola, que representa a 70% deste valor (R$ 1,38 trilhão), conforme dados CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).
Logo após, em 2021, o PIB do agronegócio brasileiro atingiu níveis recordes. Somando os anos de 2020 e 2021, se chega a um dos melhores PIBs da história do agro no Brasil. De acordo com estudo do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA, estima-se que o PIB Agro fique na marca de 26,24% em 2022, pouco menor que os 27,6% de 2021.
Por fim, o estudo também mostra que no primeiro trimestre de 2022, houve uma queda de 0,80% no PIB do Agronegócio, comparando ao mesmo período do ano anterior. Percentual que representa o montante de -R$20 bilhões. Esta queda se deu, especialmente pelo aumento dos custos com insumos, tanto na agropecuária quanto na agroindústria.
Para que você possa analisar o tamanho do agro no Brasil, veja, como exemplo, o ranking de produção da agricultura, no ano de 2020, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O que são Commodities?
Basicamente, as commodities são matérias-primas a partir das quais são produzidos os mais variados produtos de consumo. Como, por exemplo, alimentos, geração de energia, combustíveis, dentre outros.
Nesse sentido, as commodities possuem o mesmo padrão, independente do produto que será produzir a partir dela ou de seu produtor. Sendo assim, os seus preços são determinados internacionalmente, como barris de petróleo.
Em outras palavras, as commodities é o termo utilizado para os produtos básico que não são industrializados, ou seja, são matérias-primas que não importa quem as produziu ou de onde vêm. Em resultado, os preços são determinados de maneira uniforme, pela oferta e procura global.
10 Principais Ações de Empresas de Commodities B3
Nesse sentido, separamos as principais as ações de empresas de commodities da Bolsa. Dentre as mais negociadas, diversificando entre as ações de toda cadeia produtiva da agroindústria, conheça as ações abaixo.
Empresa | Ticker | |
1 | JBS | JBSS3 |
2 | Suzano | SUZB3 |
3 | Ambev | ABEV3 |
4 | Cosan | CSAN3 |
5 | Klabin | KLBN11 |
6 | BRF | BRFS3 |
7 | Rumo | RAIL3 |
8 | São Martinho | SMTO3 |
9 | SLC Agrícola | SLCE3 |
10 | Dexco | DXCO3 |
1. JBS (JBSS3)
Sobre a empresa
A companhia JBS é uma das líderes globais da indústria de alimentos. Criada a quase 70 anos, tem unidades em mais de 20 países. Nesse sentido, tem uma enorme gama de produtos, desde carnes in natura até produtos prontos para consumo, comercializados por marcas como Friboi, Swift, Doriana, Seara, dentre outras.
Além disso, a JBS também tem atuação em negócio relacionados a biodiesel, colágeno, couro, reciclagem, transportes e soluções para gestão de resíduos, enfim, com soluções inovadoras, a empresa tem representação em praticamento toda cadeia produtiva agroindustrial.
Cotação do papel e histórico de desempenho
Dentre os destaques da companhia, está o desempenho da ação, com lucro de 238,23% nos últimos 5 anos.
2. Suzano (SUZB3)
Sobre a empresa
Suzano é uma companhia do segmento de celulose e papel, foi criada há quase 100 anos, e, hoje, é a maior em produção de celulose de eucalipto do mundo. Além disso, as operações Suzano vão além do Brasil, chegando a país como EUA, China, Suíça, Argentina, Canadá e Áustria. Desse modo, é um dos destaques de empresas de commodities da bolsa.
A empresa possui grande capacidade de produção de celulose e papel, que resultam em um portfólio com papel imprimir & escrever revestido e não revestido, papelcartão e também papel tissue. Desse modo, é líder nacional na indústria de papel brasileira.
Cotação do papel e histórico de desempenho
Quanto ao histórico de alta do valor das ações, nos últimos 5 anos, atingiu a marca de lucro de 150,10%, com alta de R$ 30,86 por ativo.
3. Ambev (ABEV3)
Sobre a empresa
Líder no setor de bebidas, a Ambev é sucessora da “Brahma” (de 1888) e “Antarctica” (de 1885), as cervejarias mais antigas do Brasil, constituída no ano de 1998. Nesse sentido, o ramo de cervejaria é a sua principal atividade, sendo hoje, além dessas duas marcas, também dona da Skol e diversas outras do segmento. Bem como, com refrigerantes possui marcas próprias como, por exemplo, Guaraná Antarctica e Fusion.
Cotação do papel e histórico de desempenho
Conforme histórico de cotação do papel nos últimos 5 anos, ocorreu uma queda de -27,40%, ficando entre os poucos do setor agro que operam em queda (Gráfico 1). Mas aqui vale destacar que a decisão de compra de uma ação não deve ser balizada somente no histórico de preços, devendo ser considerados diversos outros fatores.
Embora os papéis Ambev estejam em baixa, considerando o cenário instável da economia, enfatizamos que a companhia se mantém estável, com pequena variação frente ao Ibovespa (Gráfico 2). Veja gráficos abaixo:
4. Cosan (CSAN3)
Sobre a empresa
Em suma, a Cosan é uma holding que investe em setores estratégicos como agronegócio, distribuição de combustíveis e de gás natural, lubrificantes e logística, com história desde 1936. O Grupo Cosan é composto pelas empresas Raízen, Compass, Moove e Rumo.
Atua no desenvolvimento sustentável do Brasil e investe em ativos irreplicáveis na cadeia de valor de recursos naturais, atuando em setores onde o País tem clara vantagem competitiva.
Cotação do papel e histórico de desempenho
Nos últimos 5 anos o papel teve sólido crescimento, apresentando lucro de 77,54%, um aumento de R$ 7,39 por ativo.
5. Klabin (KLBN11)
Sobre a empresa
A companhia possui 22 fábricas no Brasil e uma na Argentina. É uma das maiores produtoras e exportadoras de papéis para embalagens do país e líder na produção de embalagens de papel, oferecendo diversas soluções em celulose.
Cotação do papel e histórico de desempenho
O papel da companhia manteve-se em sólido crescimento nos últimos 5 anos, com papel cotado hoje a R$ 4,19, somando, neste período, alta de 19,71%.
6. BRF (BRFS3)
Sobre a empresa
A BRF, fruto da fusão entre Sadia e Perdigão, conta com 85 anos de história, com mais de 100 mil colaboradores em 127 países. É uma multinacional que possui um amplo portfólio de produtos alimentícios, com a comercialização de carnes in natura e produtos industrializados, com frios, margarinas, congelados e embutidos.
Dentre as marcas da companhia estão, além de Sadia e Perdigão, Qualy, Fribo, Claybom, Chester, Confidence, Speedy , Vienissima, Sofiteli, dentre outras.
Cotação do papel e histórico de desempenho
Esta empresa de commodities da Bolsa não apresentou uma boa performance em seu papel nos últimos 5 anos, com queda de 67,81% e diminuição de R$ 29,05 por ativo.
Por oportuno, relembramos que para analisar compra ou venda de ações deve-se ter em mente que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Ainda mais, não se deve analisar somente o histórico da performance do ativo, mas sim diversos outros fatores. Daí a importância do estudo e análise antes de sua tomada de decisões.
7. Rumo (RAIL3)
Sobre a empresa
Fundada em 2008, pelo Grupo Cosan, é uma empresa de logística que realiza o transporte multimodal de cargas da empresa. Atualmente, é a maior companhia de logística com estrutura ferroviária do Brasil.
Atualmente, a empresa tem suas operações em mais de doze terminais de transbordo, e, desse modo, tem capacidade de armazenamentos de cerca de 900 mil toneladas de commodities. Como, por exemplo, grãos e açúcar.
Cotação do papel e histórico de desempenho
Como se pode verificar no gráfico abaixo, o crescimento do papel, nos últimos cinco anos, se deu de maneira estável. Acumulando, assim, alta de 58,63%, que representa aumento de R$ 7,78 por papel.
8. São Martinho (SMTO3)
Sobre a empresa
Com fundação em 1907, é a companhia São Martinho está entre os maiores do grupo sucroenergéticos, que é o setor que se caracteriza pela alta capacidade de produzir energia limpa. Nesse sentido, a companhia é umas das maiores empresas produtoras de alimentos, energia e demais derivados de cana-de-açúcar.
Cotação do papel e histórico de desempenho
Mesmo com a queda recente do preço no último ano, as ações São Martinho, no acumulado dos últimos 5 anos, tiveram expressiva alta de 51,20%, sendo o papel cotado a R$ 27,67.
9. SLC Agrícola (SLCE3)
Sobre a empresa
A SLC Agrícola foi fundada em 1977, pelo Grupo SLC, e é uma das grandes de commodities. Em suma, a companhia é produtora de milho, soja, algodão, além de trabalhar na plantação de pastagem e criação de gado. Também, é detentora da marca SLC Sementes, que produz e comercializa sementes de soja e braquiária.
Cotação do papel e histórico de desempenho
Sem dúvidas a crise não afetou o preço das ações da SLC Agrícola, que, nesta nossa lista, representa o maior lucro entre as empresas de commodities da bolsa. Como se vê no gráfico abaixo, nos últimos 5 anos, as ações decolaram 339%, cotadas hoje a R$ 44,69.
10. Dexco (DXCO3)
Sobre a empresa
Com 70 anos de história e capital aberto desde 1951, a Dexco é uma das companhias com maiores negociações entre as empresas de commodities da bolsa. Atua em três áreas de negócios: Madeira, Deca e Revestimentos. Além disso, desde 2013, tem parceria com a LD Celulose, para a produção de celulose solúvel.
Na área de maneira, trabalha na produção e comércio de painéis MDP e MDF sob a marca Duratex. Ao passo que no setor Deca, produz e comercializa louças, metais, duchas e chuveiros elétricos sob as marcas Deca e Hydra. Por fim, em Revestimentos, atua na produção e comercialização de revestimentos para piso e parede e telhas utilizando as marcas Ceusa e Portinari
Cotação do papel e histórico de desempenho
Como demonstra o gráfico abaixo, a ação enfrentou quedas recentes, porém vem se mantendo sólida no preço, não atingindo os valores históricos mais baixos.
Vendo em uma dimensão maior, no prazo de 5 anos, a ação tem pequena alta de 2,08%, operando em R$ 9,32 por ativo.
Lista completa das ações de Empresas de Commodities da Bolsa
Ainda mais, abaixo relacionamos quais são as ações de empresas de commodities da bolsa. Para facilitar a visualização, separamos os papéis nos seguintes grupos:
- Petróleo, gás e biocombustíveis;
- Madeira, Papel e celulose;
- Mineradoras, metalúrgicas e siderúrgicas;
- Alimentos e Carnes;
- Agricultura.
Petróleo, gás e biocombustíveis
Empresa | Ticker |
Vibra Energia S.A | VBBR3 |
Raízen | RAIZ4 |
3R Petroleum | RRRP3 |
Cosan | CSAN3 |
Petrobras | PETR3, PETR4 |
PetroRio | PRIO3 |
PetroRecôncavo Geral SA | RECV3 |
OSX Brasil | OSXB3 |
Dommo | DMMO3 |
Pet Manguinhos | RPMG3 |
Ultrapar | UGPA3 |
Enauta Part | ENAT3 |
Lupatech | LUPA3 |
Oceanpact | OPCT3 |
OSX | OSXB3 |
Madeira, Papel e celulose
Empresa | Ticker |
Klabin | KLBN11, KLBN3 |
Suzano | SUZB3 |
Celulose Irani | RANI3 |
Melhoramentos | MSPA3, MSPA4 |
Fibria | FIBR3 |
Dexco | DXCO3 |
Eucatex | EUCA3, EUCA4 |
Mineradoras, metalúrgicas e siderúrgicas
Empresa | Ticker |
Vale | VALE3 |
Usiminas | USIM5 |
CSN Mineração | CMIN3 |
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) | CSNA3 |
Companhia Brasileira de Alumínio | CBAV3 |
Gerdau | GGBR3, GGBR4 |
Metalúrgica Gerdau | GOAU3, GOAU4 |
Ferbasa | FESA3, FESA4 |
Paranapanema | PMAM3, PMAM4 |
Usiminas | USIM5 |
Mangels Industrial | MGEL3, MGEL4 |
Panatlantica | PATI3, PATI4 |
Tekno | TKNO4 |
Alimentos e Carnes
Empresa | Ticker |
JBS | JBSS3 |
Minerva Foods | BEEF3 |
BRF | BRFS3 |
Marfrig Global | MRFG3 |
Excelsior Alimentos | BAUH4 |
Minupar | MNPR3, MNPR4 |
Camil Alimentos | CAML3 |
Conservas Oderich | ODER3, ODER4 |
Josapar | JOPA3, JOPA4 |
M. Dias Branco | MDIA3 |
Vigor Alimentos | VIGR3 |
São Martinho | SMTO3 |
Camil | CAML3 |
Agricultura
Empresa | Ticker |
Boa Safra Sementes | SOJA3 |
SLC Agrícola | SLCE3 |
Três Tentos Agro | TTEN3 |
Agrogalxy | AGXY3 |
Brasilagro | AGRO3 |
Pomifrutas | FRTA3 |
Raizen | RAIZ4 |
Terra Santa | LAND3 |
Jalles Machado | JALL3 |
Cadeias produtivas e cadeias de valor; entenda o que são
Acerca dos segmentos dos sistemas agroindustriais, ou também chamados de cadeias produtivas ou cadeias de valor, é a visão integrada entre os diversos segmentos que compõem e suas atividades.
Desse modo, esta integração é realizada através dos segmentos “antes da porteira”, “dentro da porteira” e “após a porteira”, conforme entenderá a seguir.
“Antes da porteira”
Sobretudo, o segmento antes da porteira se caracteriza pelos insumos principais, imprescindíveis para a produção agropecuária em geral. Como, por exemplo: maquinário agrícola, equipamentos, água, energia, fertilizantes, compostos orgânicos, rações e produtos veterinários.
Do mesmo modo, inclui-se as fases iniciais, que envolvem fabricação e distribuidores de insumos agropecuários. Materializando, vemos isso com a utilização de máquinas e insumos para preparação do solo que será utilizado para agricultura.
“Dentro da porteira”
Neste ponto se relaciona a produção agropecuária propriamente dita, em seus subsegmentos: agricultura (produção agrícola) e pecuária (criação de animais).
Em suma, a referência à “dentro da porteira” é a relação para dentro das fazendas, onde acontece o início das atividades de preparação. E, logo após, começar a produção dos produtos agropecuários, “in natura”, que serão encaminhados para comercialização.
“Fora da porteira”
Agora, a produção agropecuária passará a industrialização pertinente. Todavia, por óbvio, cada produto exige operações particulares, conforme a cadeia de cada indústria.
Então, os produtos deixam de ser commodities e as marcas das empresas assumem seu papel na industrialização até o consumidor final.
Outras formas de investir no Agronegócio no Brasil
Sobretudo, a ligação entre o mundo do agronegócio e mercado financeiro está em constante crescimento. Fazendo com que diversas outras opções de investimentos estejam disponíveis. Então, se você quer aplicar seu dinheiro nesse segmento com histórico de desempenho lucrativo, conheça esses ativos:
FIAgros (Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais)
FIAgros, em suma, são fundos negociados na bolsa de valores, cuja estratégia dos gestores foca na captação de recursos para o desenvolvimento da cadeia produtiva agroindustrial.
Em síntese, os FIAgros dividem-se em três categorias na B3:
- FIAgro Imobiliário (FIAgro-FII): fundos que aplicam os recursos para negociações em terras agrícolas. Sendo assim, a rentabilidade virá conforme a valorização dos imóveis rurais;
- FIAgro de Direitos Creditórios (FIAgro-FIDC): são fundos que aplicam os recursos em Direitos Creditórios do setor do agronegócio. Em outras palavras, a estratégia dos seus gestores tem enfoque em direitos creditórios agrícolas. Que são aqueles direitos creditórios que servem para movimentar o fluxo de caixa de empresas.
- FIAgro Participações (FIAgro-FIP): diferente dos anteriores, este fundo é mais complexo, sendo destinado a investidores qualificados. Simplificadamente, são fundos que investem em sociedades empresárias agroindustriais. Ou seja, são voltados para aquisição de ações de sociedades anônimas, não listadas na bolsa, ou sociedades limitadas.
CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio)
De antemão, saiba que este é um investimento de renda fixa, assim, traz uma maior segurança ao investidor, principalmente àquele com perfil conservador.
Em suma, CRA é um título relacionado a créditos do setor do agronegócio, basicamente, são ativos emitidos por securitizados, lastreado em certificados de recebíveis.
Dessa forma, os CRAs emitidos são, então, transformados em dívidas para financiar o setor do agro. Como, por exemplo, empréstimos para produtores rurais.
LCA (Letras de Crédito do Agronegócio)
LCA e CRA são semelhantes por serem ambos títulos de renda fixa que funcionam como financiamento a atividades do agro. Bem como por, ambos, terem isenção de imposto de renda ao investidor pessoa física.
Afinal, vale a pena investir em Empresas Commodities da B3?
Contudo, se pretende investir com alta rentabilidade com a segurança de uma diversificação de carteira sólida, vale a pena estudar para aplicações no setor do agronegócio. São inúmeras as possibilidades que o mercado financeiro oferece, cabendo ao investidor analisar as melhores oportunidades, de acordo com seu objetivo.
Dentre as principais vantagens de investir em empresas de commodities da Bolsa estão a diversificação da carteira de investimentos e o destaque do setor a nível nacional e internacional.
Por fim, diante da liderança do Brasil no mundo agro, tanto nível nacional quanto internacional, a facilidade dos investimentos no mercado financeiro vem demonstrado ser de alta rentabilidade. Até mesmo pela variedade de ativos, o investidor, sobremaneira do varejo, consegue distribuir seu capital de maneira segmentada, conforme a sua estratégia.
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