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Viver em um mundo cada vez mais voltado para o consumo e aquisição de bens muitas vezes colocam as pessoas em uma encruzilhada financeira que podem ter sérias repercussões em sua saúde mental.
As dívidas, muitas vezes vistas como uma solução rápida para necessidades imediatas, podem se transformar em um fardo insustentável que afeta não apenas a estabilidade financeira, mas também o bem-estar emocional das pessoas.
‘’A educação financeira desempenha um papel fundamental na prevenção de dívidas excessivas. Os contadores podem desempenhar um papel ativo na promoção dessa educação entre seus clientes, ajudando-os a entender os princípios básicos de gestão financeira, orçamentação e investimentos’’ comenta João Quaresma, diretor-executivo da NTW Contabilidade.
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a situação financeira das famílias brasileiras permanece desafiadora.
Em abril deste ano, a parcela de famílias com dívidas, seja em atraso ou não, atingiu 78,3%, mantendo-se estável em relação ao mês anterior, mas demonstrando um aumento em comparação com o mesmo período de 2022, quando estava em 77,7%. A expectativa é que esse cenário se mantenha inalterado nos próximos dois meses e suba ligeiramente para 78,4% em julho, conforme aponta a CNC.
‘’Um orçamento bem estruturado ajuda as pessoas a controlar seus gastos, economizar e evitar dívidas desnecessárias, contribuindo para uma maior estabilidade financeira’’, comenta João.
Emocionalmente, o estresse e a ansiedade associados às dívidas podem prejudicar a saúde mental, afetando relacionamentos e bem-estar geral. O planejamento financeiro e a educação financeira são ferramentas essenciais para evitar essas consequências.
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