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Estratégia ou desespero? Allos planeja recomprar 5% do próprio capital

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A ALLOS anunciou que pretende recomprar até 5% de seu próprio capital, planejando utilizar parte dos recursos provenientes das vendas de participações recentes para adquirir suas próprias ações a um múltiplo descontado. Com base nos preços atuais de mercado, esse programa de recompra teria um custo estimado de R$ 700 milhões para a empresa, que encerrou o dia com um valor de mercado de R$ 13,5 bilhões na Bolsa de Valores.

O programa de recompra tem uma duração prevista de um ano e será conduzido pelas corretoras Itaú, BTG e JP Morgan. Essa iniciativa ocorre em um momento em que a ALLOS está sendo negociada na Bolsa a um cap rate (taxa de capitalização) de mais de 14%, enquanto a empresa conseguiu vender ativos a um cap rate em torno de 8%, incluindo eficiências fiscais.

Vale destacar que este é o primeiro programa de recompra da ALLOS desde o início das discussões que culminaram na fusão entre a Aliansce Sonae e a BR Malls. Desde então, em grande parte devido à venda de participações em shoppings que não fazem parte do núcleo central de seus negócios, a empresa tem conseguido reduzir seu endividamento mais rapidamente do que o previsto pelo mercado. Ao final do segundo trimestre, a dívida líquida da empresa correspondia a 2,4 vezes o EBITDA. As expectativas do mercado eram de que, ao final do primeiro ano após a fusão, esse índice estivesse mais próximo de 3 vezes o EBITDA.

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Essa medida de recompra de ações indica a confiança da ALLOS em sua própria valorização e também pode ser vista como uma estratégia para aprimorar a alocação de capital da empresa, considerando a diferença entre o cap rate do mercado e o cap rate das vendas de ativos realizadas anteriormente. A decisão também reflete a gestão eficaz do seu portfólio de ativos e sua estratégia de desalavancagem.

Carteira para Outubro

A Ágora Investimentos, em sua busca por otimizar o desempenho de sua carteira recomendada, promoveu uma única alteração para o mês de outubro. Nessa revisão, a empresa optou por substituir as ações da Rede D’or (RDOR3) pelas ações da Sabesp (SBSP3).

A principal motivação por trás dessa mudança é a redução da volatilidade da carteira, como indicado pela queda no Beta, uma medida de risco, de 1,46 para 1,26. A substituição de ativos na carteira pode ser uma estratégia para ajustar o perfil de risco e retorno, de acordo com as condições de mercado e as perspectivas econômicas.

O desempenho da carteira da Ágora no mês de setembro até o dia 27 apresentou um resultado negativo de 3,2%, em comparação com a queda de 1,2% do Ibovespa, seu índice de referência. No acumulado de 2023, a carteira registra uma queda de 10,4%, enquanto o IBOV avança 4,2%.

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A carteira top 10 da Ágora se destaca por sua diversificação, composta por 10 ativos de diferentes setores. Essa abordagem visa a redução do risco associado à concentração em um único setor ou empresa. A composição da carteira para outubro é a seguinte:

EmpresaTicker
ItaúsaITSA3
PRIOPRIO3
EcoRodoviasECOR3
ValeVALE3
JBSJBSS3
EletrobrasELET6
SabespSBSP3
CopelCPLE6
CarrefourCRFB3
NaturaNTCO3

A revisão da carteira recomendada é uma prática comum entre as instituições financeiras, à medida que as condições de mercado e as perspectivas econômicas evoluem. Os investidores que acompanham as recomendações da Ágora podem considerar essas alterações ao tomar decisões de investimento e gerenciar seu portfólio.

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