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Falhas e queda na demanda por elétricos afetará resultados de montadoras

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General Motors e Ford podem apresentar resultados trimestrais menores quando divulgarem seus balanços nesta semana.

Na segunda-feira (22), foi informado que a General Motors e a Ford poderão apresentar resultados trimestrais menores quando divulgarem seus balanços ainda nesta semana, pressionadas pela queda na demanda por veículos elétricos, enquanto um ataque a uma rede de computadores crucial usada pelas concessionárias das marcas afetou as vendas.

Segundo informações, o impacto gerado pelo ataque eletrônico na CDK forçou o fornecedor de tecnologia a desligar um sistema de software importante usado em mais de 15 mil concessionárias de automóveis nos EUA em junho.

A GM deve apresentar uma queda de 7,7% em sua receita líquida do 2T, enquanto a Ford deve mostrar baixa de 10% no lucro, de acordo com dados da Lseg. A GM divulgará resultados nesta terça-feira e a Ford na quarta-feira.

“Não se pode esperar que os fabricantes de veículos estabelecidos, que precisam fazer investimentos semelhantes aos que uma start-up faria em design de veículos e instalações de fabricação, possam obter lucro imediatamente”, disse Sam Fiorani, vice-presidente da empresa de pesquisa AutoForecast Solutions.

A desaceleração do crescimento das vendas de veículos elétricos também está tornando mais difícil para as montadoras aumentarem os volumes a níveis que lhes permitam reduzir os custos e atingir lucratividade mais cedo.

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Os investidores anunciaram que aguardarão mais detalhes sobre os planos sobre veículos elétricos.

Reforma tributária: grupo inclui carros elétricos no imposto seletivo

O grupo de trabalho criado pela Câmara dos Deputados para tratar da regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24) apresentou hoje (4) o relatório final, com alterações no texto. Entre as mudanças estão a inclusão dos carros elétricos e das apostas na cobrança do imposto seletivo, que têm alíquota maior e será aplicado em produtos prejudiciais à saúde, como cigarros e bebidas alcoólicas, e ao meio ambiente. A expectativa é de que o texto seja votado na próxima semana no plenário da Casa.

“A intenção continua sendo que a gente vote antes do início do recesso parlamentar, para que possamos oferecer ao Brasil essa proposta de um novo sistema tributário”, disse o deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), integrante do GT.

Pela proposta, a alíquota média de referência da nova tributação, que é a soma do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de estados e municípios e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) federal, será 26,5%. Vários setores, porém, terão descontos na alíquota referencial ou isenção, como é o caso da cesta básica.

“Esse modelo moderno é capaz de fazer a magia de reduzir a carga tributária de 35%, em média, para 26,5%, por fora”, disse o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que tembém integra o grupo. “Vale reafirmar que essa reforma tributária não é sobre a renda, é sobre o bem de consumo. A renda vai ser outra medida, eventualmente proposta, e estamos aqui trabalhando com bens de consumo, não tem nada a ver com renda”, explicou o deputado Cláudio Cajado (PP-BA).

Os novos tributos vão substituir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS). Após a aprovação, a nova legislação entrará em vigor em etapas: parte em 2025, depois 2027, 2029 e 2033, quando o novo sistema tributário entrará totalmente em vigor.

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Com 335 página e 511 artigos, o texto apresentado manteve as regras para a devolução do imposto para as pessoas mais pobres, o chamado cashback, para água, esgoto e energia. Pelo texto, o IBS e o CBS serão devolvidos às pessoas integrantes de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo.


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