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A IRB (IRBR3) registrou lucro líquido de R$ 80,5 milhões no balanço do primeiro trimestre deste ano, ampliando o lucro em 58,4% na comparação anual.
Segundo o IRB, o lucro líquido da companhia no 1T22 foi positivamente impactado pelo efeito não-recorrente referente a dois ganhos de ação judiciais, em janeiro e março, que sensibilizaram o resultado financeiro em R$ 150,2 milhões.
No 1T22, o volume total de prêmios emitidos pelo IRB Brasil RE apresentou crescimento de 3,9% em relação ao 1T21, alcançando R$ 2,004 bilhões, comparados a R$ 1,930 bilhão do mesmo período do ano anterior.
O prêmio emitido no Brasil totalizou R$ 1,240 bilhão, incremento de 18,8% em relação ao mesmo período de 2021.
Destacam-se as linhas de Patrimonial (+23,4%), Rural (+54,5%) e Vida (+30,8%), em linha com a estratégia de crescimento no mercado local.
As despesas administrativas somaram R$ 70,3 milhões no 1T22, uma redução de 28,7% em relação ao mesmo período de 2021.
No 1T22, o caixa consumido pelas operações totalizou R$ 288,1 milhões, comparado a uma geração de caixa de R$ 175,6 milhões no 1T21, principalmente pelo menor recebimento de prêmios (derivado da menor subscrição em 2021), maior velocidade no processamento de pagamentos e menor recuperação de sinistros.
O índice de sinistralidade total no 1T22 foi de 81,0%, apresentando uma alta de 8,9 p.p. ante o mesmo trimestre do ano anterior, de 72,1%. O aumento do índice de sinistralidade do 1T22 é reflexo do resultado do segmento Rural doméstico e incremento de sinistros de vida por Covid-19.
O custo de aquisição no 1T22 totalizou R$ 292,7 milhões, com diminuição de 9,0% em relação ao 1T21. A relação entre o custo de aquisição e o prêmio ganho do período, esse índice passou de 22,1% para 25,4%.
A companhia apresentou resultado de underwriting negativo de R$ 96,4 milhões, comparado a um resultado positivo de R$ 74,2 milhões no 1T21. Os principais impactos foram decorrentes da sinistralidade dos segmentos de Agro, por conta de fatores climáticos e de Vida, com efeito da Covid-19.
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