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O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou a previsão de que um terço da economia mundial entrará em recessão até 2023. De acordo com a instituição, até 2026 haverá uma perda de produção equivalente a US$4 trilhões, caracterizando a recessão.
De acordo com a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, ainda os países que não enfrentarem a recessão sofrerão com os seus impactos.
Recentemente, houve a desaceleração no crescimento das economias desenvolvidas, fazendo com que a inflação se mantivesse em constante alta.
“Não aumentar o suficiente [as taxas de juros] faria com que a inflação se tornasse desancorada e entrincheirada, o que exigiria que os juros futuros subam muito mais, causando grandes danos ao crescimento e às pessoas.”
disse Georgieva durante coletiva na última quinta-feira.
Além disso, Georgieva também acrescentou que o apoio fiscal deve ser bem direcionado. Ela afirmou também ser necessário dispor de ajuda para os países emergentes e em desenvolvimento.
FMI e o programa de dívida da Argentina
Recentemente, a chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse que um acordo de equipe técnica com a Argentina deve ser concluído em breve, conforme a organização conduz uma segunda revisão de seu programa com o país.
Em comunicado, Georgieva saudou o forte compromisso argentino em atingir as metas de seu programa de dívida. Por fim, disse que o programa “permanecerá inalterado”.
A presidente do FMI elogiou as “fortes medidas” tomadas pelo ministro argentino da Economia, Sergio Massa, para estabilizar os mercados e “reverter um cenário de alta volatilidade” no país sul-americano.
A declaração veio depois de uma reunião entre Georgieva e Massa. A reunião se deu no contexto de uma segunda revisão do acordo de US$ 44 bilhões, assinado em março deste ano.
Assim, o programa busca aumentar as reservas nacionais e reduzir o déficit fiscal primário da Argentina para 2,5% do PIB em 2022 e 1,9% em 2023.
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