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A Maha Energy, companhia sueca de energia, está se preparando para realizar uma fusão significativa no mercado brasileiro de óleo e gás. Os executivos da empresa anunciaram a expectativa de fechar acordos para a união entre a 3R Petroleum (RRRP3) e a PetroReconcavo (RECV3) já no segundo trimestre deste ano. Esta fusão, se concretizada, criará a segunda maior produtora independente de óleo e gás no Brasil, superada apenas pela Prio (PRIO3).
Paulo Thiago Mendonça, presidente do conselho da Maha, destacou em uma teleconferência com analistas a convicção de que esta é a direção correta para agregar valor aos acionistas. A proposta formal de fusão, que pode dar início às negociações, está prevista para ser apresentada ainda em fevereiro.
Na véspera da teleconferência, um acionista da 3R sugeriu ao conselho a combinação dos ativos onshore da petroleira com as operações midstream e downstream da PetroReconcavo, localizadas no Rio Grande do Norte e na Bahia. Essa proposta reflete uma estratégia de consolidação e otimização de operações entre as duas empresas.
Em resposta, a 3R confirmou o recebimento da carta e assegurou que analisará o conteúdo, mantendo, por enquanto, sua estratégia de negócios atual. Por outro lado, a PetroReconcavo informou que ainda não recebeu nenhuma proposta oficial.
A notícia da potencial fusão gerou um impacto imediato no mercado, com as ações de ambas as empresas registrando uma valorização significativa. No pregão seguinte ao anúncio, as ações da RECV3 subiram 11,22%, alcançando R$ 22,90, enquanto as da RRRP3 tiveram uma alta de 6,19%, cotadas a R$ 28,99.
Analistas financeiros, incluindo os do Bradesco BBI e do BTG Pactual, avaliam que a fusão seria benéfica para ambas as partes, devido à oportunidade de gerir uma operação maior e mais eficiente. Veem-se muitas sinergias potenciais e a possibilidade de a nova companhia resultante (newco) executar uma operação mais rigorosa e eficiente.
O BTG Pactual, por exemplo, considera a consolidação de 3R e PetroReconcavo um processo natural, especialmente após o desinvestimento de ativos pela Petrobras (PETR3; PETR4). Os analistas destacam que o mercado atualmente pode estar subavaliando o valor intrínseco das duas empresas, abrindo espaço para a captura de sinergias significativas.
Os executivos da Maha Energy reforçam essa visão, argumentando que a fusão é parte de uma estratégia mais ampla de consolidação do mercado, após as aquisições de ativos da Petrobras pelas duas empresas brasileiras nos últimos anos.
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