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O governo prevê lançar um programa específico para a população que ainda não tem geladeira e fogão em casa.
Além do gás, o governo planeja o programa para distribuição de geladeira e fogão.
“Em paralelo, estou lançando um outro programa de fornecimento de fogão e geladeira. Será um investimento de algo em torno de 3 bilhões de reais a mais por ano”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Segundo informações, a medida é uma maneira de complementar o recém-lançado Gás para Todos, que vai substituir o Auxílio Gás, um repasse de 102 reais a cada dois meses, pela retirada direta do botijão nas distribuidoras.
O governo identificou que será necessário adicionar à doação do gás a de geladeiras e fogões para famílias mais vulneráveis que ainda não têm os equipamentos para a manutenção e cozimento dos alimento.
Governo Lula terá gasto de R$ 1,8 mi em persianas e cortinas motorizadas
Na última quarta-feira (28), foi anunciado que o governo Lula irá gastar uma verba de R$ 1,8 milhões em cortinas e persianas novas, manuais e motorizadas para o Palácio do Planalto, da Alvorada, Jaburu, Granja do Torto e Pavilhão das Metas.
De acordo com a licitação, está prevista a aquisição, sob demanda, de 1.000m² de persianas; 420m² de persianas tipo cortina, 2.020m² de cortinas; 300 metros de trilhos, 40 motores; e 20 controles remotos universais, além dos trabalhos de instalação, manutenção e reparo. O motivo da compra será por causa dos danos causados aos equipamento no Palácio do Planalto durante os atos do 8 de janeiro.
“Para os quantitativos das persianas, cortinas, trilhos suíços e motores considerou-se a quantidade consumida no último contrato anual e acrescentou-se devido aos trabalhos de reparação dos atos de vandalismo do dia 08/01/2023 que ocorreram ao longo de 2023”, apontou o estudo técnico do governo Lula.
Gabriel Galípolo: Quem é o novo indicado por Lula ao Banco Central?
O presidente Lula terá, em 2025, um aliado direto no comando do Banco Central. Marcando, assim, uma mudança significativa em relação aos dois primeiros anos de seu terceiro mandato, quando teve que lidar com um nome escolhido por seu antecessor, Jair Bolsonaro.
Embora muitos aguardassem a nomeação de Gabriel Galípolo, ainda pairam incertezas sobre a direção que ele dará à política monetária.
Atualmente diretor de Política Monetária do BC e ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Galípolo, de 42 anos, é formado em economia pela PUC-SP. Assim, onde também obteve seu mestrado em economia política. Inicialmente, sua chegada ao Banco Central em 2023 gerou dúvidas entre muitos no mercado financeiro. Dessa forma, que questionaram sua falta de experiência técnica específica para o cargo.
No entanto, desde então, ele conseguiu dissipar parte dessas desconfianças. E assim, ganhando reconhecimento por seu perfil conciliador. Seu trânsito fácil com opresidente Lula e sua capacidade de dialogar com diferentes setores do governo e do mercado acabaram por fortalecer sua imagem como o nome mais viável para assumir a presidência do BC.
Em um dos momentos mais críticos, Galípolo teve um papel importante na negociação sobre a meta de inflação. Lulapressionou por uma meta de inflação mais alta, mas Galípolo atuou ativamente na articulação para manter o objetivo em 3%, desempenhando um papel fundamental na construção desse consenso.
Desconfortos com a lei de autonomia do BC
Lula, descontente com a taxa básica de juros fixada em 10,50%, fez críticas recorrentes ao atual presidente do Banco Central, Campos Neto. O presidente expressou frustração com a situação inédita imposta pela lei de autonomia do BC. Esta, sancionada em 2021, que impede seu indicado de assumir o comando da instituição antes de metade de seu mandato já ter transcorrido.
Às vésperas da indicação de Galípolo, a quem Lula já tinha se referido como “menino de ouro,” o presidente disse: “Na hora que tiver que reduzir a taxa de juros, ele vai ter que ter coragem de dizer que vai reduzir, na hora que precisar aumentar, ele vai ter que ter a mesma coragem e dizer que vai aumentar”.
Essa postura de Lula coincidiu com o crescimento do protagonismo de Gabriel Galípolo, que em suas declarações públicas enfatizou que um novo aumento dos juros estava sendo considerado para a próxima reunião de política monetária em setembro, dado o cenário de pressão inflacionária.
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