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Petrobras registra queda de 6,5% no 3T24

tanque de diesel r5 na rpbc foto wilson melo agencia petrobras.jpg
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A companhia reportou o seu relatório de produção e vendas do 3T24.

Na segunda-feira (28), a Petrobras reportou o seu relatório de produção e vendas do 3T24.

De acordo com relatório, a produção total própria de óleo, LGN e gás natural no terceiro trimestre alcançou 2,68 milhões barris por dia (Mboed), em uma queda de 6,5% em relação ao ano de 2023.

Quando considerada apenas a produção de óleo e LGN, a queda foi de 8,2% na base anual. Já a produção em campos terrestres e de águas rasas teve redução de 5,9%, alcançando 32 Mbpd e a produção no pré-sal teve baixa de 2,7%.

A produção e as vendas de derivados no mercado interno cresceram 4,2% em relação ao trimestre anterior, impulsionadas pelo aumento sazonal da demanda. Em setembro de 2024, a Petrobras teve melhor resultado.

A produção de gasolina no terceiro trimestre deste ano foi de 438 mil barris por dia e as vendas de asfalto totalizaram 816,7 mil toneladas.

Conselho da Petrobras aprova continuidade da implantação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados

A Petrobrasinformou que o seu conselho de administração aprovou a continuidade da implantação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III), localizada em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. 

Segundo fato relevante, com a decisão, o projeto passa a integrar a carteira em implantação do Plano Estratégico vigente e a Petrobras dará início aos processos de contratação para retomada das obras da Unidade. O investimento estimado para conclusão da UFN-III é de cerca de R$ 3,5 bilhões e a previsão de início de operação é 2028. 

“A decisão é fundamentada em criteriosa reavaliação do projeto que, à luz das premissas do Plano Estratégico 2024-2028 (PE 2024-2028), teve sua atratividade econômica confirmada para essa fase nos diferentes cenários previstos na sistemática de aprovação de projetos de investimento da Petrobras, inclusive com VPL positivo no cenário mais desafiador”, afirmou a Petroleira. 

Unidade se localiza próxima aos principais mercados consumidores destes produtos e atenderá majoritariamente os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e São Paulo. 

Petrobras celebrou 03 contratos de concessão na Bacia de Pelotas

Petrobras informouque celebrou três contratos de concessão restantes do 4º Ciclo de Licitações da Oferta Permanente, adquiridos em parceria com a Shell e a CNOOC, na sessão pública realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em dezembro de 2023. 

“A assinatura desses contratos está alinhada à estratégia de longo prazo da companhia com o objetivo de diversificação de portfólio; e fortalece o perfil da Petrobras de principal operadora de campos de petróleo localizados em águas profundas e ultra profundas, potencializando a recomposição de reservas para o futuro”, destacou a petroleira em um comunicado.

Petrobras estuda novas diretrizes para dividendos extraordinários, afirma CFO

A Petrobras (PETR4) está em processo de revisão de suas políticas relacionadas ao pagamento de dividendos extraordinários. Conforme revelado pelo diretor-executivo de Finanças e Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo. Em declaração feita nesta segunda-feira (14), Melgarejo destacou que as alterações estão inseridas no âmbito do plano estratégico da empresa para o período de 2025 a 2029. E, que busca ajustar a governança financeira e o retorno aos acionistas em um cenário de evolução do mercado.

Atualmente, a Petrobras mantém um caixa mínimo de referência de US$ 8 bilhões (aproximadamente R$ 44,6 bilhões na cotação atual). A proposta de alteração desse valor reflete a intenção da companhia de avaliar sua posição de liquidez. Dessa forma, de maneira mais dinâmica e adequada às necessidades operacionais e ao contexto econômico. A modificação no caixa mínimo pode possibilitar que a empresa disponibilize mais recursos para dividendos extraordinários. E, especialmente em momentos de alta lucratividade ou de resultados financeiros robustos.

Melgarejo esclareceu que, apesar das mudanças nos dividendos extraordinários, as regras para o pagamento de dividendos ordinários permanecerão inalteradas. Tanto a companhia quanto seus acionistas consideram que o atual modelo de distribuição de dividendos ordinários está em conformidade com as expectativas de retorno e a situação financeira da empresa. Essa estabilidade nas regras ordinárias sugere, no entanto, um compromisso da Petrobras com a previsibilidade e a transparência em suas operações financeiras.

Parâmetros financeiros e estratégias de pagamento de dividendos

O novo plano estratégico que está sendo elaborado levará em conta diversos parâmetros financeiros que servirão como referência para a definição dos dividendos extraordinários. Entre esses parâmetros, destacam-se:

  • Resultados operacionais: A lucratividade e a eficiência operacional serão fundamentais para determinar a capacidade de distribuição de dividendos.
  • Condições de mercado: A empresa acompanhará o desempenho do setor de petróleo e gás, além de fatores econômicos globais que podem influenciar seus resultados.
  • Investimentos futuros: A necessidade de alocação de recursos em projetos de crescimento e sustentabilidade será considerada para garantir que a companhia mantenha sua competitividade no setor.
  • Nível de endividamento: A gestão do endividamento da Petrobras é crucial para a estabilidade financeira. A empresa avaliará se os pagamentos de dividendos extraordinários podem ser realizados sem comprometer sua estrutura de capital.
  • Impacto sobre os acionistas e o mercado: A decisão de revisar a política de pagamento de dividendos extraordinários poderá ter um impacto significativo sobre os acionistas da Petrobras, que buscam um retorno consistente sobre seus investimentos

“Sobre o (dividendo) extraordinário… ele está sendo avaliado em conjunto com o planejamento estratégico”, afirmou Melgarejo.

Além disso, essa revisão reflete um compromisso da Petrobras com uma governança financeira responsável, que busca equilibrar os interesses dos acionistas com a necessidade de investimentos contínuos em infraestrutura e inovação no setor energético.