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Santander fará o pagamento de dividendos e JCP

Imagem/Reprodução Santander
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Os dividendos intercalares são no montante de R$ 200 milhões.

Na quinta-feira (10), o Banco Santander, informou que o seu conselho de administração aprovou a proposta da diretoria executiva de distribuição de dividendos intercalares e juros sobre o capital próprio.

Segundo informações, os dividendos intercalares são no montante de R$ 200 milhões, o equivalentes a R$ 0,02555404556 por ação ordinária, R$ 0,02810945011 por ação preferencial e R$ 0,05366349566 por unit. 

Já os JCP são no montante bruto de R$ 1,3 bilhão equivalentes a R$ 0,16610129610 por ação ordinária, R$ 0,18271142572 por ação preferencial e R$ 0,34881272182 por unit.

Vão ter direito aos dividendos e aos JCP acionistas que se encontrarem inscritos nos registros da companhia no final do dia 17 de outubro de 2024.

Os dividendos e JCP aprovados serão pagos a partir do dia 08 de novembro de 2024. 

Santander (SANB11) resgatará integralmente dívida emitida em 2018

O Santander (SANB11) anunciou sua decisão de exercer a opção de compra integral do instrumento de dívida emitido em 2018. Este, atualmente compõe o Capital de Nível I do Patrimônio de Referência (PR) do banco. Essa medida, no entanto, faz parte de uma estratégia mais ampla de gestão e otimização de sua estrutura de capital.

Recentemente, o banco realizou uma nova emissão de Letras Financeiras, autorizadas a integrar o Capital de Nível I do Patrimônio de Referência. Esta emissão, contudo, ocorreu na semana passada e visa substituir o instrumento de dívida antigo, alinhando-se, assim, à necessidade de renovação e adaptação das suas fontes de capital.

A conclusão do resgate do instrumento de dívida está condicionada à aprovação prévia pelo Banco Central do Brasil. O Santander aguarda a validação regulatória para efetivar a operação. Dessa forma, que é parte de uma série de ações destinadas a fortalecer sua posição financeira e assegurar a adequação dos seus recursos ao perfil de risco e às exigências regulatórias.

Esse movimento reflete o compromisso do Santander com a gestão eficiente de seus recursos e a adaptação às condições de mercado. Garantindo, assim, a continuidade de sua solidez financeira e a capacidade de cumprir com as exigências de capital regulatórias. A substituição do instrumento de dívida por Letras Financeiras representa uma estratégia para otimizar o perfil de capital do banco. Além de proporcionar maior flexibilidade e eficiência na administração dos seus ativos e passivos.

O banco 

Santander, no entanto, é um dos maiores bancos do mundo e uma das principais instituições financeiras da Espanha. Fundado em 1857, o banco é conhecido por sua presença global significativa, com operações em diversos países na Europa, América Latina, América do Norte e Ásia.

O Banco Santander oferece uma ampla gama de serviços financeiros, incluindo:

  • Banca de Varejo: Serviços bancários para clientes individuais e pequenas empresas, como contas correntes, cartões de crédito, empréstimos e hipotecas.
  • Banca de Negócios: Produtos e serviços para empresas, incluindo financiamento corporativo, gestão de caixa, e serviços de comércio exterior.
  • Banca de Investimento: Serviços de assessoria em fusões e aquisições, emissão de títulos e ações, e outras operações financeiras para grandes empresas e instituições.
  • Gestão de Ativos: Serviços de investimento e administração de fundos para investidores institucionais e individuais.

No Brasil, o Santander, contudo, é conhecido como Santander Brasil e tem uma presença significativa no mercado financeiro, oferecendo uma gama completa de produtos e serviços bancários tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. A instituição é uma das maiores do país em termos de ativos e participação de mercado.

SANTANDER BRASIL EMITE R$ 7,6 BI EM LETRAS FINANCEIRAS

O Banco Santander informou que, realizou a emissão de letras financeiras subordinadas perpétuas, no montante total de R$ 7 bilhões 600 milhões e 200 mil, em ofertas privadas junto a investidores profissionais. 

As Letras Financeiras possuem opção de recompra a partir de 2029, sujeita à prévia autorização do Banco Central do Brasil. 

De acordo com o Banco, as Letras Financeiras contribuirão para o Capital Nível I do Patrimônio de Referência da companhia, com impacto no seu índice de capitalização Nível I.