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Taxa PIX 2023: Banco Central vai taxar o PIX este ano?

taxa pix 2023
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Se você acessar as redes sociais, não será difícil encontrar notícias que falam que o governo Lula irá começar a taxar as transações feitas por PIX. Muitas informações circularam, principalmente na época das eleições, falando que o banco central iria por uma taxa no PIX em 2023. Você pode encontrar no Twitter usuários relatando que os pais ou avós disseram que a partir do início desse ano, essa taxa entra em vigor.

Mas será que isso é verdade? Para ajudar nessa resposta, o Guia do Investidor foi atrás das informações sobre a suposta taxação do PIX para o ano de 2023. E já adiantamos: não passa de uma fake news.

Conforme imagem acima, essa é uma das tabelas que rodavam nas redes sociais, que afirma ser as novas tarifas que o PIX cobraria assim que o governo Lula iniciasse. Nela, podemos ver supostos valores de taxas para diversos bancos, como Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander e Transfeera. Ainda, há alguns que diziam que os valores poderiam ser mudados e atualizados.

Esse conteúdo começou a ser espalhado e viralizado em Agosto de 2022, que gera preocupação em parte da população, pois taxar as transferências via PIX seria ir contra um dos seus principais princípios: ser gratuito. No mais, ao pesquisar, não é possível encontrar algum registro de que Lula afirmou que taxaria o PIX. Assim, é muito importante se informar diretamente com o Banco Central.

Taxa PIX 2023: o que diz o Banco Central

Diante da dispersão dessa notícia, muitas pessoas passaram a acreditar na existência de uma taxa para PIX em 2023, que passa para frente e também que usa como propaganda política. Muitas pessoas de fato acreditam que a partir do início Janeiro, a taxa já estava em vigor. Com isso, veio a importância do Banco Central tomar uma posição, e então, a instituição resolveu se pronunciar a respeito desse boato. Foi enviada a seguinte nota ao portal de notícias UOL:

Não há qualquer estudo sobre taxação do Pix. Também não há qualquer intenção de se mudarem as regras de gratuidade vigentes, conforme previstas na resolução BCB nº 19, de 2020.

Banco Central (BC) ao UOL.

Mas afinal, existe uma taxa no PIX em 2023 pelo Banco Central? Então, veja tudo isso agora.

Dessa forma, podemos entender por meio desse pronunciamento que o Banco Central não tem nenhum plano que envolva a taxação desse sistema que tem se mostrado tão eficiente. Além disso, reforçam que não existe a intenção de aplicar valores ao que já funciona gratuitamente. Logo, vale ressaltar a importância de sempre estar a par sobre a verdade das notícias, que busca sempre pelas informações confiáveis e fontes seguras, como o pronunciamento de um órgão do governo.

Taxa PIX 2023: para empresas

Entretanto, por mais que nesse ano de 2023 não aconteça nenhuma taxação no PIX, ainda assim, essa é uma regra apenas para pessoas físicas, MEIs e empresários individuais. Então, alguns bancos cobram taxas para certas empresas, que são essas:

  • Banco do Brasil: pessoas jurídicas pagam taxa de 0,99% sobre o total do PIX que é enviado, limitado entre R$1 a R$10
  • Banco do Nordeste: também há uma taxa para PIX enviados, que tem os mesmos valores e limitações do Banco do Brasil.
  • Itaú: as taxas vão de acordo com o perfil e tamanho da empresa, que alternam entre um valor percentual calculado limitado a R$9,60 ou uma taxa fixa.
  • Santander: pode existir uma taxa fixa ou baseada em percentual de acordo com o serviço usado pelo pagamento por QR Code.
Mas afinal, existe uma taxa no PIX em 2023 pelo Banco Central? Então, veja tudo isso agora.

No mais, esse tipo de taxa já era existente, e é de escolha do banco aplicar ou não. Agora, a partir de Janeiro ocorrerão mudanças e novas regras entrarão em vigor. Confira abaixo o que será diferente no sistema do PIX.

Taxa PIX 2023: mudanças

Dessa forma, já sabemos que o grande diferencial do PIX é a sua praticidade: você pode transferir dinheiro de maneira instantânea, sem pagar nada, que rompe com o padrão existente que existia de TED e DOC. O PIX caiu no gosto da população com muita facilidade, que muda os métodos de pagamento em qualquer local. Hoje, até as maquininhas de cartões aceitam pagamento por PIX, ao gerar um QR Code para ser lido pelo aparelho celular.

Nesse contexto, esse método de pagamento possui algumas funcionalidades e regras, que terão alterações agora. Veja abaixo as mudanças do PIX em 2023, e lembre que não é taxa.

Mas afinal, existe uma taxa no PIX em 2023 pelo Banco Central? Então, veja tudo isso agora.

1. Poderá transferir todo o limite diário em um único envio

Antes, se você tivesse um limite de 1 mil reais por transferência mas um limite diário total de, por exemplo, 4 mil reais, era necessário fazer 4 transferências. Hoje, você pode fazer uma transferência de R$4 mil direto, sem existir um limite por transferência.

2. Horário noturno flexível

Até então, para realizar transferências de noite, o limite noturno era entre o horário das 20h até as 6h da manhã. Agora, se a instituição bancária permitir, você pode escolher o horário que deseja para o início desse limite, que pode ser por exemplo, as 21h. Mas nem todos os bancos poderão oferecer essa opção, apenas há a permissão do Banco Central.

3. Limite do PIX Saque e Troco

O limite dessa função aumentou substancialmente, que passa de R$500 para R$3 mil no período diurno e de R$100 para R$1000 no período noturno.

Tais mudanças passaram a ser válidas a partir da segunda-feira do dia 2 de Janeiro de 2023.

Quais as modalidades do PIX? – Taxa Pix 2023

No mais, sabendo as novas funcionalidades e mudanças do PIX, você já fica pronto para realizar seus pagamentos por esse meio tão prático. Contudo, vamos informá-lo quais as outras modalidades do PIX que não são tão populares, para que você entenda completamente esse serviço do Banco Central.

Mas afinal, existe uma taxa no PIX em 2023 pelo Banco Central? Então, veja tudo isso agora.

Funções como PIX Saque e PIX Troco entraram em funcionalidade no início do ano passado, que entrega mais soluções além de tornar os pagamentos mais descomplicados.

PIX Saque

O PIX Saque é uma função do sistema PIX que permite o consumidor sacar dinheiro em estabelecimentos comerciais ou então caixas eletrônicos, que não precisa de um cartão de débito ou crédito para realizar a função, apenas o aparelho celular.

Assim, a pessoa vai até a um comércio que permite essa função, faz um PIX do valor que quer sacar e recebe do dono do local o mesmo valor em dinheiro físico. Cabe lembrar que existe um limite de valor a ser sacado, que é R$500 de dia e R$100 de noite. Também, os donos dos comércios podem dar um limite dentro desse valor.

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Ainda, esses comerciantes não são obrigados a aderir ao PIX Saque, mas os que desejarem precisarão trabalhar com QR Code e recebem uma remuneração de R$0,25 a R$0,95 do Banco Central. Essa é uma função muito interessante, pois pode servir como medida emergencial para quem está sem dinheiro físico no momento e não consegue ir até um caixa eletrônico, e do mesmo modo, faz voltar a circulação das cédulas, que diminui com o tempo.

PIX Troco

O PIX Troco surge como um mecanismo revolucionário que une a praticidade do pagamento digital com a utilidade do dinheiro físico. Imagine você, numa situação corriqueira, que compra um item qualquer e que faz o pagamento pelo PIX. No entanto, dessa vez, tem um detalhe a mais: você pode pedir o troco em dinheiro. Isso mesmo, dinheiro físico, na sua mão.

Isso é bem semelhante ao que acontece com o PIX Saque. Nesse caso, você vai até um estabelecimento, faz uma compra, paga com o PIX e, além disso, pede o seu troco em dinheiro. Simples assim. É como unir o útil ao agradável, que junta a praticidade digital com a flexibilidade do dinheiro na mão.

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E, claro, todo esse processo tem suas regras. Os limites para o PIX Troco são os mesmos do PIX Saque. Isso significa que você não vai poder sair por aí que faz saques enormes, ok? Tudo tem que estar dentro dos limites estabelecidos para essas operações.

Agora, e quanto aos comerciantes? Eles também são parte dessa história. Os comerciantes têm a opção de aderir a essa nova função. Ao fazerem isso, além de oferecerem uma comodidade a mais para seus clientes, também recebem uma remuneração. Ou seja, é um ganho para ambos os lados.

É importante ressaltar, no entanto, que a ideia do PIX Troco não é eliminar a circulação de dinheiro físico. Pelo contrário, o PIX Troco incentiva o uso do dinheiro em espécie. É mais uma opção que você tem na hora de fazer suas compras e gerenciar seu dinheiro.

Como surgiu o Pix no Brasil?

O Pix revolucionou a forma como fazemos transferências e pagamentos no Brasil, que torna-se uma maneira rápida e eficiente de movimentar dinheiro. Foi pensado para ser uma alternativa prática e instantânea aos métodos tradicionais de transferência, como TED e DOC, e para reduzir a necessidade de dinheiro físico.

O planejamento do Pix começou por volta do final de 2016, com técnicos do Banco Central do Brasil que tem um projeto baseado na eficiência dos sistemas de pagamentos instantâneos. Uma inspiração para a criação do Pix foi o Zelle, uma plataforma de pagamentos “pessoa para pessoa” lançada nos Estados Unidos pela fintech Early Warning Services.

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A ideia era revolucionar o sistema financeiro com formas de pagamento mais eficientes. Após um período de estudos e discussões, em 2018 foi estabelecido um grupo de trabalho denominado “Pagamentos Instantâneos” que determinou as especificações básicas do sistema.

Em 5 de outubro de 2020, o Pix foi lançado para o cadastramento de chaves. Após um período de testes para detecção de possíveis falhas, o sistema começou a funcionar plenamente em 16 de novembro do mesmo ano. Apenas dois anos após o lançamento, o Pix já contabilizava 523,2 milhões de chaves cadastradas e 26 bilhões de transações, que consolida-se como o meio de pagamento mais utilizado no país.

As facilidades do Pix

Uma das facilidades do Pix é que suas chaves de transação podem ser cadastradas que utiliza números de telefone celular, CPF ou CNPJ, e endereço de e-mail. Para os usuários que não desejam vincular dados pessoais ao Pix, também é possível usar uma chave aleatória.

A marca Pix não é uma sigla, mas sim um termo que remete a conceitos como tecnologia. A ideia é que o sistema seja tão simples de usar quanto um bate-papo em redes sociais.

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Em 2021, novas funcionalidades foram adicionadas ao Pix, como o Mecanismo Especial de Devolução para combater fraudes, e as modalidades Pix Saque e Pix Troco, para trazer mais praticidade para pessoas físicas e comércio. Hoje, o Pix é conhecido por grande parte dos brasileiros e é utilizado por diversos setores, desde bancos e fintechs até vendedores ambulantes.

O pix tem taxas?

O Pix, o moderno sistema de pagamentos instantâneos do Brasil, surpreendeu a muitos por sua simplicidade e eficácia. Mas será que este serviço revolucionário tem algum custo para seus usuários? A resposta para isso é, depende. Para indivíduos comuns, Microempreendedores Individuais (MEIs) e Empresários Individuais (EIs), o Banco Central do Brasil determinou que não pode haver cobrança para o envio e recebimento de dinheiro via Pix.

O Banco Central cobra um custo de R$ 0,01 das instituições financeiras a cada 10 créditos em Contas de Pagamentos Instantâneos (Conta PI), decorrentes da liquidação de uma ordem de pagamento instantâneo. Esse custo, contudo, não é repassado para os usuários individuais e pequenos empresários, que torna o Pix uma opção atrativa para transações monetárias.

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No entanto, isso não significa que todas as transações Pix sejam gratuitas para todos. As empresas, com exceção das categorias mencionadas, podem ter custos relacionados ao Pix. Cada banco, incluindo grandes instituições como Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, tem a discricionariedade para definir suas taxas para essas empresas. O custo para essas organizações, portanto, dependerá exclusivamente da política de seu banco.

Assim, embora o Pix tenha democratizado o acesso a pagamentos instantâneos no Brasil, é importante estar ciente de que o seu uso pode, em alguns casos, envolver algumas taxas. Com essa informação em mente, os usuários podem planejar melhor suas atividades financeiras e tirar o máximo proveito desse sistema inovador.

Alerta: Os Principais Golpes que envolvem o Pix

O Pix é uma ferramenta útil, mas também pode ser um alvo para os criminosos. Por isso, é essencial estar ciente dos principais golpes que envolvem este sistema de pagamentos instantâneos. Abaixo, estão quatro dos golpes mais comuns para ajudar a evitar cair em armadilhas.

  1. WhatsApp Clonado: Neste golpe, o criminoso clona o WhatsApp de uma pessoa e se passa por ela para pedir dinheiro aos seus contatos que usam o Pix. Se você receber um pedido inesperado de dinheiro via Pix, certifique-se de confirmar diretamente com o remetente.
  2. Atendimento Bancário Falso: Aqui, o criminoso se passa por um atendente do banco. Ele pede à vítima para criar uma chave Pix e, em seguida, solicita uma transferência para “teste”. Lembre-se, os bancos nunca pedirão para você transferir dinheiro como teste.
  3. Bug do Pix: Neste golpe, os criminosos espalham notícias falsas sobre uma suposta falha no sistema Pix que permitiria aos usuários ganhar dinheiro após transferir para certas contas. É sempre importante verificar a fonte de qualquer informação que parece boa demais para ser verdade.
  4. QR Code Falso: Este golpe ocorre quando criminosos solicitam doações através de QR Codes falsos, como em livestreams falsas. Sempre verifique a autenticidade do QR Code antes de fazer uma transferência Pix.

Esses golpes podem parecer convincentes, mas ao conhecer as táticas comuns e estar de olho, é possível usar o Pix com segurança e eficácia. Lembre-se, em caso de dúvida, sempre consulte seu banco antes de realizar qualquer transação.

Copia mas não faz igual! EUA inicia sistema de pagamento instantâneo similar ao Pix

O banco central americano, conhecido como Federal Reserve ou simplesmente “Fed”, inicia uma nova era nos sistemas de pagamentos ao lançar o FedNow. Uma novidade que lembra muito o já conhecido Pix brasileiro. É como se o tio rico da família resolvesse copiar o novo brinquedo do sobrinho, mas com algumas mudanças.

FedNow é o nome do novo sistema que tem uma missão bem clara: tornar o processo de transferência de dinheiro mais rápido. Quase como um passe de mágica, onde você acena com a varinha (ou clica em alguns botões) e o dinheiro já está na outra conta. Só que, ao contrário da mágica, isso é bem real.

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A grande novidade foi anunciada em um comunicado oficial do Fed. Neste primeiro momento, 35 bancos e cooperativas de crédito, além de uma área do Departamento do Tesouro, vão ter o privilégio de usar o FedNow. Isso significa que as transferências de fundos poderão ser feitas em qualquer hora e dia. Como se o banco nunca fechasse.

Antes do FedNow, os americanos dependiam de um sistema de pagamentos que, acredite se quiser, não funciona nos fins de semana. E, muitas vezes, leva dias para o dinheiro ficar disponível. É como esperar a água ferver quando se está com muita sede. Mas com o FedNow, essa espera pode acabar.

Por enquanto, é como se o FedNow fosse um pequeno barco que navega em um grande oceano. Mas a expectativa é que esse barco se torne um enorme navio, que beneficia a todos na economia americana. E tudo isso, graças a uma ideia que veio lá do Brasil. Copiar, neste caso, parece não ser uma má ideia.

PIX representa quase 40% das transações de pagamentos no 1 º trimestre de 2023

A corrida dos meios de pagamento parece ter um novo campeão: o Pix. Segundo um relatório do Instituto Propague, especializado em dados de mercado, ele já representa quase 35% de todas as transações de pagamentos feitas no começo de 2023. Isso é um salto de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.

A grande vantagem do Pix é a agilidade. Ele funciona como uma moto em meio ao trânsito: dribla o congestionamento dos bancos e chega rápido ao destino. E o mais impressionante é que esse aumento não vem apenas do volume de pagamentos feitos pelo Pix, mas também da quantidade de pessoas que usam ele para pequenas transações do dia a dia.

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Guilherme Freitas, pesquisador e cientista de dados do Instituto Propague, explica isso melhor. Segundo ele, o Pix tem sido fundamental para a digitalização da economia brasileira.

Além disso, o relatório do Instituto Propague mostra um detalhe interessante: o valor médio das transações feitas pelo Pix tem diminuído. Isso indica que as pessoas usam o Pix para pagamentos pequenos, no dia a dia. É como se o Pix fosse uma carteira digital, sempre à mão para pagar o pão na padaria ou o café na esquina.

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