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HBO promete revelar quem é Satoshi Nakamoto em documentário

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Nesta semana, a HBO anunciou um documentário intitulado “Money Electric”, que promete revelar a identidade do enigmático Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin. A série, que já está gerando grande expectativa, promete explorar um dos maiores mistérios do mundo das criptomoedas. Poucas horas após o anúncio, a Polymarket, plataforma de previsões, criou uma enquete para saber quem será o nome apresentado na série como sendo Satoshi Nakamoto.

No momento da redação desta matéria, Len Sassaman lidera as apostas, com 50% de chance de ser revelado como o criador do Bitcoin. Além dele, outras 15 opções estão sendo consideradas, incluindo a possibilidade de que um grupo de pessoas esteja por trás do pseudônimo Satoshi Nakamoto.

Len Sassaman, um conhecido ativista da privacidade e membro da comunidade cypherpunk, é uma figura central nas apostas. Com um sólido histórico em criptografia e segurança, Sassaman teve como orientador de seu doutorado David Chaum, considerado o “pai da moeda digital”. Além disso, ele trabalhou no PGP (Pretty Good Privacy) ao lado de Hal Finney, outro forte candidato a ser o criador do Bitcoin. O conhecimento técnico, suas inspirações filosóficas, e outros fatores têm levado muitos a crer que Sassaman possa ser Satoshi Nakamoto.

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Um dos principais argumentos que apontam para Sassaman como o possível Satoshi é a coincidência entre sua data de falecimento, em 3 de julho de 2011, e o período em que Nakamoto parou de se comunicar com a comunidade do Bitcoin. Outro ponto relevante é o fato de Sassaman ter nascido nos Estados Unidos, mas morar na Bélgica, o que coincide com a origem da capa do jornal britânico “The Times” apresentada no bloco gênesis do Bitcoin, que circulou na Europa, mas não nos EUA. Além disso, uma das referências citadas no whitepaper do Bitcoin faz menção a um simpósio realizado em 1999 na cidade de Louvain-la-Neuve, na Bélgica, sugerindo que o autor teria uma conexão direta com o local.

Outra opção bastante votada na enquete da Polymarket é que Satoshi Nakamoto seja um grupo de pessoas, teoria que conta com 24% das apostas. Essa ideia é amplamente aceita desde o início, devido à complexidade envolvida na criação do Bitcoin, que abrange temas como programação, economia e criptografia. Como exemplo, a história oferece precedentes, como o pseudônimo “Publius”, usado por Alexander Hamilton, James Madison e John Jay ao escreverem “O Federalista” em 1787, e “Nicolas Bourbaki”, criado por um grupo de matemáticos em 1934. Esses exemplos mostram como pseudônimos podem ser utilizados por grupos para publicar trabalhos complexos.

Hal Finney, outro dos principais candidatos, ocupa a terceira posição nas apostas, com 12% dos votos. Uma teoria recente sugere que quando o nome “Satoshi Nakamoto” é escrito em caracteres japoneses, eles podem ser lidos como “Hal Finney”. Finney também tinha uma conexão próxima com o pseudônimo: ele morava a apenas 2,5 km de Dorian Satoshi Nakamoto, outro nome que surgiu como possibilidade no passado. Além disso, Finney foi um dos primeiros a responder positivamente ao anúncio do Bitcoin e, em 11 de janeiro de 2009, apenas oito dias após a mineração do bloco gênesis, ele postou a famosa frase “Running bitcoin” no Twitter.

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Até 2013, um ano antes de sua morte, Hal Finney participou ativamente do fórum Bitcointalk, aumentando sua atividade após a saída de Satoshi. Além disso, Finney possuía um profundo conhecimento em todas as áreas necessárias para a criação do Bitcoin, sendo o criador do RPoW (Reusable Proof of Work), um conceito que foi precursor do Bitcoin.

Com 8% das apostas, Adam Back é outra figura mencionada no documentário. Back foi citado no whitepaper do Bitcoin por seu trabalho no Hashcash, e algumas imagens dele aparecem no trailer da série. Estudiosos sugerem que Satoshi tinha um inglês perfeito, mas utilizava estilizações britânicas, como “colour” ao invés de “color” e “analyse” ao invés de “analyze”, e Adam Back, nascido em Londres, se encaixa nesse perfil. Back também é conhecido por seu profundo conhecimento em criptografia e sistemas distribuídos, o que faz dele um dos principais nomes nessa disputa.

Paul Le Roux também aparece entre os favoritos, com 8% das apostas. Conhecido por utilizar pseudônimos que se assemelham ao nome “Satoshi”, como “Solotshi Calder Le Roux”, Le Roux foi preso em 2012, ano em que Satoshi parou de se comunicar, o que levou muitos a acreditarem que ele possa ser o criador do Bitcoin. Além disso, Le Roux desenvolveu o E4M, um software de criptografia de disco, ainda em 1999, demonstrando um amplo conhecimento técnico. Segundo teorias, a presença de um jogo de poker embutido na versão de testes do Bitcoin também seria uma referência a seu gosto por apostas.

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Outros nomes mencionados incluem Nick Szabo, com 3% das apostas, que cunhou o termo “contratos inteligentes” e criou o “bit gold”, um precursor do Bitcoin. Craig Wright, que há anos afirma ser Satoshi Nakamoto, mas sem provas conclusivas, também está entre os citados, assim como Elon Musk, Gavin Andresen, Wei Dai, e Dorian Satoshi Nakamoto, embora a maioria dos especialistas duvide de suas possibilidades.


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