Hedera Criptomoeda Vale a pena? Hedera Criptomoeda Projeto: tudo sobre

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Descubra se a Hedera criptomoeda vale a pena e se o projeto é promissor. Saiba tudo sobre o projeto da criptomoeda Hedera em 2022.

O projeto Hedera trouxe a proposta de um novo sistema de transações superior a blockchain que usa um sistema de consenso chamado hashgraph.

Esse mecanismo de concesso, seria uma alternativa mais rápida e, segundo eles, mais segura do que os mecanismos de consenso mais conhecidos da blockchain.

Essa ideia, criado pelo cofundador e cientista-chefe da Hedera, Leemon Baird, trabalha de forma eficiente para verificar transações, garantindo o mais alto padrão de segurança para evitar ataques maliciosos.

Segundo o site do projeto, a Hedera alcança alto rendimento com mais de 10.000 transações por segundo o que a faz uma das mais rápidas do mercado além de oferecer também baixa latência.

Entenda melhor o projeto e como ele funciona e descubra se vale a pena investir na criptomoeda Hedera nesse artigo.

Hedera Criptomoeda Vale a pena?

Como dito antes, a Hedera é um projeto que trouxe um novo modelo de sistema de transações.

A ideia por trás dessa nova blockchain, seria trazer um conceito novo de concesso, agilizando as transações e aumentando a segurança, tudo isso com baixa latência e emissão de carbono.

Antes de entender melhor como funciona a Hashgraph, vamos conhecer a ideia por trás das blockchains tradicionais.

A blockchain nasceu em 2008 como uma espécie de sistema controle de transações para o bitcoin, a primeira criptomoeda mundial descentralizada.

Na prática, ela funciona como um tipo de banco de dados distribuído e descentralizado que serve como uma espécie de livro razão para as transações realizadas em bitcoin.

Todas as transações feitas em Bitcoin são registrada em blocos que são adicionados à base de dados, o que garante que duas partes façam transações de forma segura sem a intermediação de terceiros.

O nome blockchain se refere ao fato de que cada novo bloco tem uma referência ao anterior, formando uma cadeia totalmente conectada.

As informações e o processo ficam protegidos por criptografia, que impede fraudes e irregularidades — como gastos duplos das criptomoedas.

Por sinal, por esse motivo o Bitcoin cresceu tanto desde o seu lançamento, ainda não se sabia como evitar o problema de gasto duplo na internet sem um terceiro intermediador e o bitcoin com a blockchain veio para resolver isso.

Contudo, processar novos dados na blockchain demanda alto poder computacional e energia e isso é um problema

Quem insere e valida novos dados na blockchain do bitcoin e de outras criptomoedas, possuem o nome de “mineradores”, que ganham depois novas unidades de bitcoin quando um novo bloco é aceito no sistema.

Dessa forma, além de servir para a manutenção da blockchain, a mineração é também uma boa forma de inserir novos bitcoins no sistema.

Vale a pena mencionar que o Bitcoin e a blockchain foram criados por Satoshi Nakamoto, o pseudônimo de um ou uma equipe de desenvolvedores anônimos.

As tecnologias surgiram em 2008 – 2009, e desde então ambas cresceram e conquistaram o mundo.

Uma década depois, novas formas de uso da blockchain surgem a cada dia, mas alguns problemas dessa tecnologia restringem o potencial dos bancos de dados.

Um exemplo, a limitação de 7 transações por segundo e a possibilidade de a transação seja atrasada pela rede.

Dessa forma, novos modelos de blockchains que tentam resolver esses problemas surgem e é com esse propósito que a hashgraph existe.

Hashgraph

Apesar de na teorida funcionar para o mesmo propósito, a hashgraph tenta funcionar de forma superior e otimizada em relação a todos os aspectos possíveis:

Como dito antes, criado por Leemon Baird e pelo time da Swirlds, o hashgraph é um algoritmo para consenso, criado com as limitações da blockchain em mente, mas com uma nova abordagem tecnológica.

Em suma, a hashgraph pode funcionar para as mesmas aplicações que a blockchain, contudo, para os apoiadores do projeto, ela é uma opção muito melhor.

O principal ponto de diferença da blockchain do Bitcoin é que ela tem um método para o consenso que é bem mais completo, pois não pode ser manipulado de nenhuma forma por um minerador.

A hashgraph não permite atrasos em transações, por exemplo, na blockchain, se muitos mineradores recusarem a inclusão de um registro, uma transação pode passar por um atraso em um ou dois períodos de mineração.

Isso não ocorre no hashgraph.

A blockchain limita o volume de transações a 7 por segundo. De fato, isso pode ser um grande problema para os tempos atuais, onde mais e mais pessoas usam criptomoedas ao redor do mundo.

A medida que os usuários e as transações aumentam, essa lentidão pode gerar grandes filas e atrasos.

A hashgraph é uma alternativa que escala bem melhor, com uma limitação relacionada apenas a largura da banda.

Isso significa que em teoria, é possível realizar algo como, por exemplo, 250 mil transações por segundo em boas conexões, um limite imensamente maior que o do blockchain.

Outra vantagem importante é que o hashgraph também é mais eficiente e consome menos recursos para a sua manutenção.

Outro ponto a mencionar é que se dois mineradores tentam criar dois blocos em simultâneo, a comunidade pode escolher um deles e descartar o outro.

Por outro lado, na hashgraph, isso não acontece: todo bloco é utilizado em algum momento.

Dessa forma, tudo isso alcançado com uma tecnologia de consenso diferente daquela da blockchain, que permite uma comunicação mais inteligente entre os membros da rede.

Além disso, na blockchain tradicional, a comunidade gasta muito poder computacional com os cálculos que reduzem a velocidade de mineração.

Isso faz com que seja necessário investir muito em hardware e gastar bastante energia elétrica para minerar.

Na hashgraph, esse problema não existe.

Nem tudo é perfeito: Hedera não é descentralizada

A ideia por trás o projeto da criptomoeda Hedera é muito interessante, contudo vale a pena deixar claro que há aqueles que não acreditam no modelo de decentralização da Hedera.

Isso porque, apesar dela apresentar sua rede como algo decentralizado, na prática, não é bem assim que funciona.

Uma rede pode ser ao mesmo tempo, centralizada e desconcentrada, como é o caso da Hedera, assim como pode ser descentralizada e concentrada.

Na rede da Hashgraph, a Hedera Foundation controla todos os nodes, junto com as 39 grandes empresas que preencheram um formulário e possuem autorização da fundação para rodar o node e participar da governança.

Contudo, essas empresas podem deixar as funções caso a controladora decida.

Em outras palavras, podemos dizer que a Hedera é, na verdade, um conglomerado empresarial centralizado.

Para você entender melhor, um conglomerado diz respeito à união de empresas trabalhando em função de uma estrutura corporativa, sendo as empresas de diferentes segmentos.

A união da Hedera é formado por grandes nomes, como, por exemplo, a IBM, Magalu, Google, entre outros.

Vale a pena mencionar, contudo, que não existe nenhum problema de uma rede voluntária funcionar de forma centralizada através de um grupo empresarial como na criptomoeda Hedera.

Por outro lado, isso pode até ser visto como um ponto positivo, afinal de contas, são projetos como esse que facilitam a entrada de grandes empresas no mercado cripto.

O problema é realmente quando existe a falta de clareza na informação e, devido ao crescimento e relevância que o projeto vem ganhando, estes fatos precisam ser explicados, pois, muitos investidores têm realizado alocação de capital sem pesquisar a fundo.

Conclusão: vale a pena investir na criptomoeda Hedera?

Podemos concluir que o projeto da criptomoeda Hedera pode ser um projeto promissor que vale a pena manter os olhos abertos.

Contudo, o fato dela se apresentar como uma alternativa a Blockchain é muito preocupante, afinal de contas, vimos que está longe de ser algo realmente decentralizado.

Porém, o apoio de grandes empresas pode passar um sentimento positivo ao projeto, afinal, não é por acaso ou por sorte que empresas como o Google ou a IBM estão apoiando o projeto.

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