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Itaúsa reporta lucro recorrente de R$ 3,6 bi no 2T24

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A empresa teve um crescimento de 22% em comparação com o mesmo período de 2023. 

Na segunda-feira (12), a Itaúsa, maior holding de investimentos de capital aberto do país, registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,635 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 22% em comparação com o mesmo período de 2023. 

A Itaúsa informou que o lucro líquido da holding foi atribuível aos acionistas controladores foi de R$ 3,76 bilhões no trimestre, crescimento de 4,7% na base anual de comparação.

“Apresentamos neste trimestre resultados operacionais crescentes, além de melhor resultado financeiro, diante do sólido desempenho do nosso portfólio e do sucesso na execução da nossa estratégia de liability management”, afirmou Alfredo Setubal, presidente da Itaúsa.

De acordo com a companhia, a alta foi devido, principalmente, ao melhor resultado recorrente do Itaú Unibanco (+R$ 506 milhões) e ao melhor resultado financeiro da holding (+R$ 98 milhões), que foram parcialmente impactados por menores resultados do setor não financeiro (-R$ 22 milhões). 

Itaúsa destacou-se como a maior pagadora de dividendos de julho

Entre janeiro e julho de 2024, as empresas brasileiras aumentaram seus pagamentos de proventos em 39% em comparação com o ano anterior. Dessa forma, totalizando R$ 172 bilhões distribuídos após um julho particularmente forte. De acordo com a Meu Dividendo (plataforma especializada em antecipação de dividendos), o ritmo atual sugere que 2024 poderá alcançar um recorde na distribuição de proventos. Isto, com os balanços do segundo trimestre potencialmente confirmando essa previsão.

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Um levantamento da Meu Dividendo, revelou que as 10 principais empresas pagadoras de proventos em julho desembolsaram juntas R$ 126,8 bilhões aos acionistas.

Itaúsa (ITSA4) destacou-se como a principal pagadora de dividendos do mês, com a distribuição de R$ 243 milhões e um dividend yield de 9,98%. Em segundo lugar, ficou a Engie Brasil Energia S.A. (EGIE3), que repassou R$ 1,13 bilhão, resultando em um dividend yield de 9,27%.

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Reprodução/Fonte: Meu Dividendo

Os acionistas da Telefônica Brasil S.A (VIVT3) receberam o maior montante absoluto em dividendos, com R$ 1,5 bilhão no último mês. Contudo, em termos de dividend yield, a companhia de telefonia ficou na sexta posição, com um retorno de 5,63%.

Valor distribuído

A Petrobras (PETR4) lidera o ranking anual de maiores pagadoras por volume distribuído, com R$ 55,6 bilhões pagos até julho, e ainda tem potencial para aumentar esse valor.

 “Historicamente a empresa anuncia proventos em agosto. Com a nova gestão e a expectativa pelos resultados, os investidores estão ansiosos para saberem como se dará a remuneração aos acionistas neste segundo semestre”, diz a Meu Dividendo, em relatório.

O Itaú Unibanco (ITUB3ITUB4) está na segunda posição, tendo distribuído R$ 22,3 bilhões, enquanto a Vale (VALE3) segue com R$ 12,43 bilhões pagos aos investidores.

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Outras empresas que figuram no ranking de maiores distribuidores de proventos do ano são o Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3).

Caem os números de empresas pagantes

Um dos riscos para a projeção de um ano recorde na distribuição de proventos é a possível redução no número de empresas que pagam dividendos na segunda metade de 2024.

Nos primeiros sete meses deste ano, 194 empresas realizaram pagamentos de proventos, uma queda de 32% em relação ao ano passado. Quando 286 companhias efetuaram tais pagamentos, conforme dados da Meu Dividendo. Isso indica que 92 empresas deixaram de distribuir dividendos ou juros sobre capital próprio, incluindo grandes players como a JBS (JBSS3).

Além disso, a plataforma aponta um risco macroeconômico: muitas empresas estão optando por manter o caixa, aguardando um cenário mais estável antes de retomar os pagamentos.

Itaúsa 

A Itaúsa é um conglomerado brasileiro de investimentos, conhecido por ser um dos maiores grupos de investimentos do país. Sua principal atividade é a participação em empresas de diversos setores. Principalmente no setor financeiro, mas também em áreas como energia, papel e celulose, e alimentos.

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