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O Ministério da Infraestrutura decidiu manter os leilões de aeroportos, portos e rodovias, previstos para acontecer ainda este ano. O entendimento do governo federal é que a crise causada pela Covid-19 não vai afetar a atratividade para os ativos nem o cronograma das licitações.
De fato há uma previsão de que os leilões possam garantir cerca de R$ 24 bilhões em investimentoss. Vale destacar que do governo federal de manter os leilões é bem diferente da decisão tomada por outros setores do governo. Os leilões para exploração de óleo e gás, por exemplo, foram suspensos pelo governo.
A justificativa do governo para a manutenção do leilões é que são ativos de 30 anos, de longo prazo. Os investidores mostraram interesse, concorrentes como a Índia, desistiram de ofertar. O governo não vislumbra fuga de investidores. Disse a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa.
Sobre os leilões de aeroportos, o governo pretende revisar a demanda para estes ativos para então adaptar o projeto à nova realidade. De fato projeções da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) apontam que o movimento do aeroportos só vai voltar ao nível pré-crise em 2022. Isso precisará ser levado para os leilões, com novos valores de outorga ou investimentos menores no curto prazo.
Cronograma do governo para os leilões
O cronograma do governo para os leilões de aeroportos neste ano, são de três blocos. Sul: Curitiba e outros terminais do Paraná e do Rio Grande do Sul; Norte: Manaus, Porto Velho, Rio Branco e Boa Vista; e o bloco Central: Goiânia, São Luís e Teresina.
A secretária Natália Marcassa relatou que o ministério não vai suspender nenhum dos leilões. Justamente por entender que o coronavírus não terá um impacto significativo no cronograma.
No caso das rodovias. A avaliação é que as estradas que irão a leilão são muito focadas no transporte da produção agrícola. Que não foi impactada pela crise. De fato o governo prevê leiloar neste ano a BR-163, entre Sinop Mato Grosso) e Miritituba (Pará), e a BR-153, entre Anápolis (Goiás) e Aliança do Tocantins.
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