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- No recente incidente no Condado de Butler, Donald Trump, no entanto, foi alvo de uma tentativa de assassinato
- Após ouvirem tiros no local, as equipes retiraram ele do palco com um ferimento no rosto, o que causou preocupação imediata
- As equipes de segurança neutralizaram o atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, que disparou vários tiros de uma posição elevada no telhado de um prédio próximo ao comício
No recente incidente no Condado de Butler, Pensilvânia, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi alvo de uma tentativa de assassinato. Isto, durante um comício de campanha. Trump, ferido na orelha direita, foi rapidamente retirado do palco e relatado como “seguro” após o ataque. O tiroteio ocorreu no Butler Farm Show, em Butler City. Ainda, onde um espectador perdeu a vida e outros dois ficaram gravemente feridos.
O ex-presidente Donald Trump foi alvo de um atentado durante um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos, neste sábado (13). Após ouvirem tiros no local, as equipes retiraram ele do palco com um ferimento no rosto, o que causou preocupação imediata.
O incidente desencadeou uma onda de condenação global e levou à morte de uma pessoa na plateia, conforme autoridades, além de deixar outros dois participantes gravemente feridos. As equipes de segurança neutralizaram o atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, que disparou vários tiros de uma posição elevada no telhado de um prédio próximo ao comício. A investigação do caso está em andamento para esclarecer todos os detalhes do ocorrido.
Incidente
“Um ex-presidente foi baleado, um cidadão americano morto enquanto simplesmente exercia sua liberdade de apoiar o candidato de sua escolha. Não podemos – não devemos – seguir por esse caminho na América”, disse Biden em um discurso do Salão Oval na noite de domingo (14).
O Serviço Secreto interveio, resultando na morte do suposto agressor, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, residente na Pensilvânia. Este incidente, no entanto, ressalta uma série de casos ao longo da história dos Estados Unidos, onde presidentes e principais candidatos presidenciais foram alvo de tentativas de assassinato, destacando a vulnerabilidade enfrentada por aqueles que ocupam cargos de liderança política de alto perfil.
Linha do tempo
1865 – Enquanto assistia a uma peça de teatro com sua esposa em Washington, DC, Abraham Lincoln, foi assassinado. John Wilkes Booth o baleou e ele recebeu tratamento médico, mas faleceu na manhã seguinte. Doze dias depois, Booth, portanto, foi encontrado escondido em um celeiro na Virgínia e morto a tiros.
1881 – Enquanto caminhava em uma estação de trem em Washington, DC, James Garfield, o 20º presidente, foi baleado. Isto, apenas seis meses após assumir o cargo. Ele sucumbiu aos ferimentos algumas semanas depois. Charles Guiteau, o assassino, foi considerado culpado e executado no ano seguinte.
1901 – William McKinley, o 25º presidente dos Estados Unidos, foi baleado à queima-roupa após fazer um discurso em Nova York. Embora inicialmente esperasse-se que McKinley se recuperasse, a gangrena se instalou, no entanto, ao redor dos ferimentos de bala, e ele faleceu oito dias depois. Leon F. Czolgosz, um homem de 28 anos de Detroit, admitiu o tiroteio e foi executado algumas semanas após o assassinato.
1912 – Theodore Roosevelt foi baleado em Milwaukee enquanto concorria à presidência como ex-presidente. Ele sobreviveu ao tiroteio, mas a bala permaneceu em seu peito pelo resto de sua vida.
1933 – Franklin Roosevelt foi alvo de uma tentativa de assassinato em Miami por Giuseppe Zangara, um imigrante italiano. Enquanto Roosevelt saiu ileso, o prefeito de Chicago, Anton Cermak, foi morto no ataque.
1963 – John F. Kennedy foi mortalmente baleado enquanto fazia uma carreata pelo centro de Dallas. Um rifle de alta potência atingiu-o à distância, e ele faleceu no hospital algumas horas depois. A polícia prendeu Lee Harvey Oswald, mas dois dias após a captura, enquanto o transferiam para a cadeia, Jack Ruby, um dono de boate de Dallas, o assassinou a tiros.
Mais tentativas
1968 – Robert F. Kennedy, irmão mais novo de John F. Kennedy estava em campanha pela nomeação Democrata e havia acabado de vencer a eleição primária da Califórnia. Logo após seu discurso de vitória, Sirhan Sirhan o baleou fatalmente. A polícia prendeu o assassino, que foi sentenciado à morte, pena que posteriormente foi comutada para prisão perpétua. Em 2023, sua petição de libertação foi negada.
1972 – George Wallace buscava a nomeação presidencial democrata quando um atirador o baleou durante uma parada de campanha em Maryland. Ele levou quatro tiros, um dos quais se alojou em sua coluna vertebral, deixando-o paralisado pelo resto da vida. Arthur Bremer recebeu uma sentença de prisão após sua condenação e foi posteriormente libertado em 2007.
1975 – Gerald Ford escapou de duas tentativas de assassinato em um período de 17 dias, ambas na Califórnia (em Sacramento e São Francisco), realizadas por mulheres: Lynette Fromme e Sarah Jane Moore. Elas receberam sentenças perpétuas.
1981– Ronald Reagan estava saindo de um discurso em Washington, DC, quando John Hinckley Jr. o baleou. A bala perfurou o pulmão esquerdo de Reagan, quase atingindo seu coração. Reagan sobreviveu ao atentado. Hinckley, portanto, foi preso e considerado inocente por insanidade, sendo internado em um hospital psiquiátrico.
1994 – Bill Clinton estava dentro da Casa Branca quando Francisco Martin Duran atirou no prédio usando um rifle semiautomático. Clinton saiu ileso. Duran foi condenado por tentativa de assassinato do presidente e sentenciado a 40 anos de prisão.
2005 – George Bush estava participando de um comício em Tbilisi com o presidente georgiano Mikhail Saakashvili quando Vladimir Arutyunian jogou uma granada de mão em direção ao pódio. A granada não explodiu e ninguém ficou ferido. Arutyunian , no entanto, foi condenado à prisão perpétua.
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