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Lucro líquido recorrente da Dexco (DXCO3) sobe 41,2% no 2T24

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  • A Dexco (DXCO3), no entanto, anunciou seu lucro líquido “recorrente”, o qual avançou 41,2% na comparação entre o segundo trimestre de 2024 e o mesmo período do ano passado
  • Assim, chegando a R$ 126,3 milhões
  • O Ebitda ajustado e recorrente avançou 7,7%, indo a R$ 376,5 milhões

A Dexco (DXCO3), no entanto, anunciou seu lucro líquido “recorrente”, o qual avançou 41,2% na comparação entre o segundo trimestre de 2024 e o mesmo período do ano passado. Assim, chegando a R$ 126,3 milhões.

O critério “recorrente”, portanto, exclui a variação no valor dos ativos biológicos e outros itens. Estes, considerados “esporádicos”. Sem isso, o lucro teve queda de 40% na mesma base de comparação, no entanto, para R$ 94,5 milhões.

A Dexco, como uma das maiores fabricantes de materiais de construção, informou que chegou a um patamar mais positivo de produção e vendas. Isto, especialmente na Divisão de Metais e Louças Sanitários. Ainda, com melhora no mix de itens. Além disso, a estrutura de custos ficou mais resiliente. Dessa forma, após reestruturações nas operações realizadas ao longo do ano passado.

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A expedição, no entanto, subiu em todos os segmentos: Metais e Louças Sanitários (5%), Revestimentos Cerâmicos (3%) e em Painéis de Madeira (13%). A Dexco, portanto, ressaltou ainda que, no segundo trimestre, não foram realizadas vendas relevantes de ativos florestais. Dessa forma, ao contrário do que vinha acontecendo nos períodos anteriores.

O Ebitda e receita líquida

Com base nos dados da fabricante, o Ebitda ajustado e recorrente avançou 7,7%, indo a R$ 376,5 milhões. A margem Ebitda, por sua vez, subiu 1,0 pp, para 18,9%. Sem isso, o Ebitda teve baixa de 3,6%, para R$ 635 milhões. A margem Ebitda, contando assim, encolheu 1,9 ponto porcentual, para 31,8%.

A receita consolidada do grupo cresceu 2,1%, totalizando R$ 1,995 bilhão. Segundo a companhia, houve mais vendas de produtos nobres da Divisão de Metais e Louças. Isto, bem como resultados mais consistentes na Divisão de Painéis de Madeira.

A LD Celulose, empresa investida, teve prejuízo de R$ 21,4 milhões.

O custo dos produtos vendidos (líquidos de depreciação, amortização e exaustão) da Dexco ficou praticamente estável. De forma que, mostrou baixa de apenas 0,1%, indo a R$ 1,26 bilhão. Segundo a companhia, isso decorreu da melhora no cenário de custos. E, ainda, de medidas de ganho de eficiência nas operações.

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As despesas com vendas tiveram alta de 6,7%, para R$ 298,7 milhões, isto por conta de maiores volumes vendidos. Além da revisão das tarifas de frete e investimentos em marketing.

Já as despesas gerais e administrativas caíram 23%, para R$ 72,7 milhões, graças a medida de “otimização de recursos”, segundo escrito pela companhia.

Resultados financeiros

O resultado financeiro, em suma, gerou uma despesa de R$ 154 milhões. Assim, 17,6% menor na mesma base de comparação anual. A companhia, contudo, reportou melhora no rendimento de aplicações. Visto que, houve uma elevação da posição em caixa.

A Dexco, no entanto, também registrou fluxo de caixa positivo de R$ 36,2 milhões. Isto, como reflexo da gestão de capital de giro.

A dívida líquida foi a R$ 5,2 bilhões, alta de 14,5% em um ano, com alavancagem de 3,46 vezes, ante 3,08 vezes à um ano anterior.


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