
- Movimento reforça governança e moderniza estrutura acionária
- AXIA3 retoma estudos para migração ao Novo Mercado da B3
- Proposta cria ações PNC com voto e prazo de conversão até 2031
A Axia Energia (AXIA3) retomou os estudos para uma possível migração ao Novo Mercado da B3, segmento que reúne companhias com os padrões mais elevados de governança. O movimento reacende discussões internas sobre simplificação societária e reforço de transparência.
A proposta foi encaminhada pela administração em 27 de novembro de 2025, como parte dos itens que serão votados na Assembleia Geral Extraordinária de 19 de dezembro. O plano envolve alterações diretas na estrutura acionária da companhia.
Bonificação cria classe PNC com voto e alinhada ao padrão do Novo Mercado
A empresa informou que propõe a capitalização da reserva de lucro com a emissão de uma nova classe de ações PNC, que receberá direito a voto, seguindo o princípio one share one vote. As regras do Novo Mercado exigem igualdade de direitos entre os acionistas, e essa característica garante o cumprimento dessas normas.
A companhia destaca que as ações PNC serão transitórias. Assim, elas passarão por resgate e/ou conversão em ações ordinárias até 2031, garantindo o alinhamento com o modelo acionário requerido pelo segmento especial da B3.
A medida também ocorre em meio ao processo de reposicionamento da empresa após a mudança de marca e a reestruturação societária iniciada nos últimos anos.
Migração reforça governança e sinaliza compromisso de longo prazo
A administração afirma que a migração ao Novo Mercado busca fortalecer o nível de governança e ampliar a confiança dos investidores. Além disso, a iniciativa pode melhorar a percepção do mercado sobre a estrutura da companhia e facilitar futuras captações.
O retorno aos estudos indica que a Axia deseja avançar em práticas reconhecidas globalmente, algo que tende a atrair investidores institucionais. Ademais, a adoção do voto igualitário é um dos principais passos para essa evolução.
Por fim, a empresa também sinaliza que, com a transição planejada até 2031, pretende estruturar uma migração gradual, evitando impactos abruptos e garantindo previsibilidade ao mercado.