- Petrobras em queda: Ações da Petrobras (PETR4) caem após prejuízo de R$ 17,04 bilhões no 4º tri
- Oscilações no mercado: Vale e grandes bancos apresentam leves variações, com alguns ganhos e perdas
- Ibovespa e dólar: Índice Ibovespa e dólar comercial apresentam variações durante o pregão
O Ibovespa iniciou o pregão desta quinta-feira (27) em território negativo, caindo para 124,6 mil pontos, influenciado por uma série de fatores no cenário corporativo e financeiro.
O mercado passou por oscilações ao longo do dia, principalmente após o anúncio de resultados financeiros de algumas grandes empresas. Como: a Petrobras e a Vale, além da volatilidade observada no câmbio e juros futuros.
Petrobras em queda após prejuízo
As ações da Petrobras (PETR4) enfrentaram uma forte queda de 3% após o anúncio de um prejuízo de R$ 17,04 bilhões no quarto trimestre de 2024.
A empresa, uma das mais relevantes do índice, viu suas ações reagirem negativamente aos resultados financeiros. Além de uma redução nos dividendos pagos aos acionistas, que ficaram abaixo das expectativas do mercado.
O prejuízo foi amplificado pela variação nos ADR’s (American Depositary Receipts). Além da resposta negativa do mercado aos dados divulgados.
A Petrobras enfrentou desafios operacionais e financeiros no último trimestre, incluindo a oscillação nos preços internacionais do petróleo e custos elevados. Dessa forma, o que impactou diretamente sua performance.
A expectativa era de uma leve queda, mas o resultado foi mais expressivo do que o antecipado. Assim, deixando os investidores cautelosos.
Oscilações nas ações de Vale
As ações da Vale (VALE3) apresentaram oscilações durante o pregão, com um leve avanço de 0,05%, refletindo a incerteza no mercado de commodities. Além do impacto das recentes flutuações no preço do minério de ferro.
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A mineradora, que tem forte peso no índice, não conseguiu manter uma tendência de alta consistente, reagindo às preocupações com a desaceleração da demanda global.
Por outro lado, os grandes bancos brasileiros, como Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3), registraram pequenos ganhos, à medida que os investidores ainda avaliam os impactos de políticas monetárias e de crédito no país.
No entanto, os bancos seguem sob vigilância, pois o cenário fiscal brasileiro e as expectativas de juros futuros ainda são fatores críticos para as decisões de investimento no setor bancário.
Ibovespa e dólar comercial oscilando
O Ibovespa, após uma abertura em leve alta de 0,01%, virou para queda de 0,24% logo nos primeiros minutos do pregão, sendo impactado pelas oscilações nas grandes ações. Petrobras e Vale são os principais motores desse movimento, dado o seu peso no índice.
O dólar comercial, por sua vez, manteve-se em oscilações constantes, operando na faixa de R$ 5,80. O valor da moeda norte-americana apresentava uma leve alta de 0,28%, refletindo incertezas globais e os temores com relação ao cenário fiscal brasileiro, além de fatores externos como a política monetária dos Estados Unidos.
Em relação aos juros futuros, foi registrada uma queda ao longo da manhã, uma possível reação a uma expectativa mais tranquila quanto ao ritmo de aumento da Selic no Brasil.
A estabilidade nas taxas de juros pode ter contribuído para um alívio no mercado de ações, embora a volatilidade tenha permanecido.
Confira abaixo as principais ações e seus respectivos resultados:
