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- Moeda americana perde força e fecha em R$ 5,7682, com recuo de 0,31%
- Inflação mensal fica em 0,16%, um dos menores índices desde o Plano Real
- Mesmo com tarifas de Trump, mercado se mantém calmo e o dólar recua no ano
Após oscilar novamente acima de R$ 5,80, o dólar perdeu força e fechou em baixa pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira (11). A cotação da moeda norte-americana registrou uma queda de 0,31%, fechando a R$ 5,7682.
Contudo, refletindo um movimento calmo do mercado, mesmo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a imposição de tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio, dois produtos exportados pelo Brasil para o país norte-americano.
Tarifas de Trump e impacto no mercado
Apesar do anúncio das novas tarifas, que geralmente geram tensões no mercado e impactam diretamente nas relações comerciais entre os países, o mercado financeiro se manteve tranquilo, sem grandes variações.
O dólar chegou a oscilar para valores superiores a R$ 5,80, mas rapidamente perdeu força e recuou. O movimento de baixa da moeda norte-americana é atribuído a fatores como o desempenho da economia brasileira. No entanto, que segue apresentando certa estabilidade no curto prazo. Além das expectativas mais moderadas em relação às políticas de comércio exterior.
IPCA de janeiro apresenta leve alta
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, foi de 0,16% em janeiro, um leve aumento em relação ao mês anterior. A alta foi de 0,36 ponto percentual (p.p.) em relação a dezembro de 2024, quando o IPCA havia ficado em 0,52%.
O índice de janeiro, embora baixo, foi o menor registrado para um mês de janeiro desde a implantação do Plano Real, em 1994. O número ficou dentro das expectativas do mercado, que era de uma variação de 0,14%, segundo o consenso do LSEG.
Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula uma alta de 4,83%, o que ainda se mantém dentro da meta estabelecida pelo governo para a inflação anual.
A expectativa é de que, com o controle da inflação, a economia brasileira siga num ritmo mais moderado de crescimento em 2025.
Cotação do dólar e expectativas para 2025
O dólar comercial fechou em baixa de 0,31%, cotado a R$ 5,7682, acumulando uma queda de 6,65% desde o início de 2025. A trajetória de queda da moeda norte-americana no ano reflete o comportamento do mercado financeiro, que tem mostrado otimismo com a estabilização da economia brasileira. Mesmo diante de desafios no cenário externo, como a política comercial dos Estados Unidos.
Além disso, o dólar futuro para março, que é o contrato mais líquido, também registrou recuo de 0,44%, cotado a R$ 5,7860. Esse movimento de baixa continua a sinalizar uma tendência de valorização do real frente ao dólar nos últimos dias. Contudo, o que pode ser influenciado pela melhora das condições econômicas internas e pela expectativa de um ciclo de juros mais estável no Brasil.
Dólar turismo
A cotação do dólar turismo, normalmente utilizado para transações internacionais e viagens, registrou valores de compra a R$ 5,817 e de venda a R$ 5,997.
Esse valor pode variar dependendo da instituição financeira, mas, em geral, o dólar turismo segue uma margem de diferença em relação à cotação do dólar comercial, principalmente por conta das taxas de serviços aplicadas.