
- Cotação em alta, mas tendência de queda semanal
- Impacto das decisões dos bancos centrais
- Incertezas geopolíticas influenciam o mercado
O dólar iniciou esta sexta-feira (21) em alta contra o real, refletindo ajustes de investidores ao fim de uma semana marcada por decisões de bancos centrais e incertezas geopolíticas. No entanto, a moeda caminha para sua terceira queda semanal consecutiva, acompanhando o movimento global.
Cotação atualizada
Por volta das 9h23, o dólar à vista registrava um avanço de 0,46%, sendo cotado a R$ 5,702 na compra e R$ 5,703 na venda. No mercado futuro, o contrato para abril, considerado o mais líquido na B3, operava com alta de 0,51%, atingindo 5.717 pontos.
Dólar Comercial
- Compra: R$ 5,688
- Venda: R$ 5,689
Dólar Turismo
- Compra: R$ 5,712
- Venda: R$ 5,892
Decisões dos Bancos Centrais
O mercado, no entanto, continua reagindo aos posicionamentos das principais autoridades monetárias. O Federal Reserve (Fed) manteve sua postura cautelosa, sinalizando que não há pressa para cortes na taxa de juros, o que fortalece o dólar globalmente.
Por outro lado, o Banco Central Europeu (BCE) indicou possível afrouxamento monetário nos próximos meses, pressionando o euro para baixo.
Tensões geopolíticas
Os investidores também avaliam os riscos de uma possível escalada em disputas comerciais e conflitos internacionais. A incerteza sobre sanções econômicas e a política comercial dos EUA tem mantido os mercados voláteis.
No cenário interno, a expectativa em torno da política fiscal do governo brasileiro e a direção da Selic seguem no radar dos investidores. A demanda por ativos de risco pode influenciar, dessa forma, o comportamento da moeda norte-americana nos próximos dias.
Perspectivas para o dólar
Apesar da alta pontual, o dólar segue pressionado e pode encerrar a semana com mais uma desvalorização. Os próximos dias serão decisivos para definir a tendência da moeda, com atenção voltada para novos indicadores econômicos e pronunciamentos de autoridades monetárias.
Os investidores devem, portanto, acompanhar de perto as movimentações no mercado global e as possíveis intervenções do Banco Central brasileiro para estabilizar a volatilidade cambial.