Produção recorde

Especialistas cravam: ação pouco conhecida pode mais que dobrar de valor até 2025

Itaú BBA aponta valorização potencial de 146% para BRAV3 até o fim de 2025 Brava Energia registra recorde de produção e acelera fases de desenvolvimento Relatório recomenda compra com preço-alvo de R$ 47,00 por ação.

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Brava Energia (BRAV3)
Foto: Divulgação
  • Itaú BBA aponta valorização potencial de 146% para BRAV3 até o fim de 2025
  • Brava Energia registra recorde de produção e acelera fases de desenvolvimento
  • Relatório recomenda compra com preço-alvo de R$ 47,00 por ação

Uma ação brasileira que ainda é desconhecida por boa parte do mercado pode entregar um retorno explosivo nos próximos meses. Segundo relatório recente do Itaú BBA, a Brava Energia (BRAV3) tem potencial de valorização superior a 146% até o final de 2025.

A estimativa se baseia no desempenho operacional recorde da empresa e no avanço contínuo de seus campos de petróleo e gás, especialmente em áreas como Papa-Terra, Atlanta e no Polo Potiguar. A recomendação do banco é clara: outperform — ou seja, superar o mercado.

Produção recorde e operação eficiente

Em julho, a Brava Energia atingiu um novo marco na sua trajetória. A produção consolidada foi de 91 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed), uma alta de 4% em relação ao mês anterior. Trata-se do maior volume já registrado na história da empresa.

O avanço foi impulsionado principalmente por melhorias significativas no campo de Papa-Terra e pela conexão bem-sucedida de novos poços no campo de Atlanta. Segundo o Itaú BBA, os dados operacionais reforçam a visão positiva sobre os ativos da companhia.

No campo de Atlanta, a produção de petróleo saltou para 28,3 mil barris por dia (kbpd), crescendo 6% no mês. Esse desempenho foi resultado direto da entrada em operação dos poços 2H e 3H, que encerraram a Fase 1 de desenvolvimento do ativo.

Agora, a Brava já está em fase avançada de contratação e mobilização para dar início à Fase 2, que deve aumentar ainda mais o potencial produtivo do campo. Para os analistas, a conclusão da primeira etapa dentro do prazo é um bom indicativo da capacidade de execução da companhia.

Papéis sobem com projeção de preço-alvo elevada

Com base nesse cenário operacional otimista, o Itaú BBA elevou o preço-alvo das ações da Brava Energia para R$ 47,00. O número representa uma possível alta de mais de 146% em relação à cotação atual, que gira em torno de R$ 19.

A recomendação do banco é “outperform”, classificação equivalente à sugestão de compra, por acreditar que os papéis devem performar acima da média do mercado nos próximos meses.

Entre os destaques da análise, está o campo de Papa-Terra, que alcançou produção de 11,8 kbpd em julho, com alta de 2% e o melhor resultado desde 2021. Esse avanço ajuda a consolidar a tese de valorização apresentada no relatório.

Além disso, a produção em terra também contribuiu para o bom momento da empresa. Os números incluem alta de 5% na produção de gás, somando 34,7 kboed. No Polo Potiguar, o volume foi de 25,2 kboed, enquanto o Polo Recôncavo fechou o mês com 9,6 kboed.

Expectativas para o segundo semestre

A continuidade da valorização das ações dependerá de dois fatores principais: a execução da Fase 2 do campo de Atlanta e a estabilidade dos preços do petróleo no mercado internacional.

Segundo o Itaú BBA, os ativos da Brava apresentam grande potencial de crescimento, desde que os investimentos programados sejam executados conforme o cronograma. A conclusão da fase atual com sucesso já anima investidores e analistas.

Outro ponto relevante é a resiliência da empresa mesmo diante de oscilações nos preços do petróleo. A Brava tem conseguido manter margens interessantes devido à eficiência dos seus ativos.

O relatório finaliza com tom otimista, destacando que a companhia reúne atributos técnicos e operacionais que justificam o preço-alvo elevado. Embora riscos sempre existam, o momento parece promissor para quem busca ações com alto potencial.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.