- Ibovespa avança para 128,7 mil pontos com destaque para Vale e Petrobras
- Dólar comercial oscila em torno de R$ 5,71 enquanto mercado aguarda leilão do BC
- Juros futuros recuam por toda a curva enquanto investidores acompanham negociações de paz entre EUA e Rússia
Nesta terça-feira (18), o Ibovespa registrou um avanço, alcançando os 128,7 mil pontos, impulsionado por ganhos das ações de grandes empresas. Por exemplo, como Vale (VALE3), que começou a sessão com uma alta de 0,78%, cotada a R$ 55,80. Além da Petrobras (PETR3 e PETR4), que viu suas ações subirem em torno de 0,29% e 0,35%, respectivamente.
O movimento positivo reflete o otimismo do mercado, que também observa com atenção o desenrolar das conversas entre Estados Unidos e Rússia na Arábia Saudita. Assim, com o objetivo de buscar uma solução para a guerra na Ucrânia.
Dólar comercial oscila e aguarda leilão
O dólar comercial registrava oscilações leves nesta manhã, sendo negociado em torno de R$ 5,71. O mercado segue atento às negociações de paz entre as potências globais, com especial foco nas discussões entre EUA e Rússia, que começam a ser realizadas hoje em solo saudita.
Essas conversas sobre o fim da guerra na Ucrânia podem gerar um impacto significativo no cenário econômico global. Dessa forma, afetando diretamente o mercado de câmbio.
Além disso, os investidores aguardam o leilão de US$ 3 bilhões que o Banco Central realizará hoje das 10h30 às 10h35. O leilão de linha consiste na venda de dólares com compromisso de recompra, o que pode afetar a cotação da moeda americana no curto prazo.
O contrato de dólar futuro também registrava um pequeno recuo de 0,04%, sendo negociado a R$ 5,721 na venda. Assim, refletindo a cautela dos investidores.
Juros futuros recuam por toda a curva
Os juros futuros também apresentavam um movimento de queda, com recuos por toda a curva. Contudo, o que sinaliza que o mercado está ajustando suas expectativas para o futuro da economia brasileira.
A expectativa de redução nas taxas de juros reflete a estabilidade observada no início da semana e o foco dos investidores em fatores externos, como as negociações de paz e o impacto da política monetária.
Esse movimento nos juros também pode ser interpretado como um reflexo da confiança no controle da inflação no Brasil, especialmente após a decisão do Banco Central de manter sua política de juros elevada. No entanto, as oscilações no mercado global e o desempenho das commodities podem influenciar as decisões futuras do BC.
Desenrolar das negociações EUA-Rússia
O cenário internacional também segue sendo uma importante referência para o desempenho dos mercados. As conversas entre os Estados Unidos e a Rússia têm potencial para mudar o rumo das tensões geopolíticas, especialmente no que se refere à guerra na Ucrânia.
O Departamento de Estado dos EUA confirmou o início das negociações na Arábia Saudita, o que gerou uma onda de otimismo nos mercados financeiros.
O desfecho dessas conversas pode ter impactos diretos nas commodities, como o petróleo, e nas economias dos países envolvidos, o que impactaria diretamente a dinâmica dos mercados cambial e financeiro.
A guerra na Ucrânia tem sido um dos maiores desafios econômicos e geopolíticos da atualidade, afetando principalmente os preços da energia e os fluxos comerciais globais.
Por isso, os investidores continuam monitorando de perto esses desdobramentos, aguardando sinais de progresso nas conversas que poderiam aliviar a tensão nos mercados globais.
Expectativas para o mercado brasileiro
No mercado brasileiro, o Ibovespa se mantém em trajetória positiva, mas o mercado continua volátil, com investidores observando os impactos das negociações externas e os próximos passos do Banco Central.
A realização do leilão de dólares e a expectativa por mais informações sobre a política monetária no Brasil devem continuar a influenciar a cotação do dólar e os movimentos no mercado de ações.
Com o avanço das negociações internacionais e a atenção voltada para as decisões do Banco Central, as próximas sessões podem trazer novos movimentos significativos para o mercado financeiro.
O cenário continua desafiador, mas a possibilidade de uma resolução mais rápida para a guerra na Ucrânia pode trazer uma lufada de ar fresco para os mercados, contribuindo para a recuperação da confiança dos investidores.