Em uma movimentação estratégica, o Itaú BBA anunciou que, embora ainda otimista com a Petrobras (PETR4), retirou a estatal de sua carteira recomendada mensal, substituindo-a pela Prio (PRIO3), uma petroleira independente que, segundo os analistas, está mais atraente devido ao seu preço e perspectivas de crescimento.
A decisão do banco de investimento ocorre em um momento delicado para a Petrobras, que, embora continue gerando bons dividendos, enfrenta desafios relacionados ao licenciamento ambiental. Em julho, a greve do Ibama causou atrasos na liberação de licenças essenciais para o desenvolvimento de seus campos.
“A demora na liberação destas licenças tem sido um dos principais motivos para postergar o cronograma inicial de desenvolvimento dos campos da empresa, o que tem acarretado em consecutivas revisões para baixo nas estimativas do mercado”.
destacou o Itaú BBA.
Em contraste, a Prio, maior produtora independente de petróleo no Brasil, segue com bons resultados. Com reservas de 559 milhões de barris e uma produção conjunta de 83 mil barris por dia, a empresa se destaca pelos campos de Frade, Albacora Leste, Polvo e Tubarão Martelo. O campo Wahoo, em fase de desenvolvimento, deve adicionar mais 40 mil barris diários à produção, enquanto a recente aquisição do campo de Peregrino promete um acréscimo similar.
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Em termos de desempenho, a carteira do Itaú BBA apresentou queda de 1,9% em novembro, superando a queda de 3,1% do Ibovespa. Desde sua criação, em janeiro de 2016, a carteira acumula um crescimento de 800%, frente a 213% do índice de referência.
Indicadores de Performance da Carteira do Itaú BBA (novembro)
- Petrobras (PETR4): +8,1% no mês
- Santander (SANB11): -8,3% no mês
- Carteira acumulada desde 2016: +800%, Ibovespa +213%
