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Ações do setor de mineração e siderurgia têm ganhos, enquanto Hypera registra maior queda na sessão da Ibovespa.
O pregão da Ibovespa foi marcado por movimentos distintos entre as ações nesta sessão. Os papéis relacionados à mineração e siderurgia se destacaram entre as poucas altas do dia. A empresa #USIM5 teve um desempenho notável, com uma valorização de 4,18%, atingindo R$ 6,23, após um balanço que já estava amplamente precificado.
Outra empresa do setor que se destacou foi a #VALE3, registrando um aumento de 3,48% e atingindo R$ 67,57. Isso ocorreu após resultados do terceiro trimestre considerados robustos, juntamente com o anúncio de recompra de ações e pagamento de dividendos pela companhia. O acionista da mineradora #BRAP4 também teve um ganho de 2,24%, chegando a R$ 21,89.
No entanto, o cenário não foi igualmente positivo para todas as empresas. Os principais bancos tiveram um recuo significativo, com #BBAS3, #SANB11, #ITUB4, #BBDC3 e #BBDC4 registrando perdas. Além disso, mesmo com o aumento no preço do petróleo e resultados de produção de óleo e gás divulgados pela estatal, as ações da #PETR3 e #PETR4 caíram.
A maior queda do pregão ficou com #HYPE3, que teve uma desvalorização de 8,25%, atingindo R$ 31,37. Ela foi seguida por #SOMA3, com uma queda de 6,89%, e #GOLL4, que registrou uma perda de 5,59%. Essas empresas foram as líderes nas maiores perdas do índice.
O Dow Jones encerrou o dia com uma queda de 1,12%, atingindo os 32.417,59 pontos, enquanto o S&P500 recuou 0,48%, fechando aos 4.117,37 pontos. O Nasdaq teve um desempenho positivo, subindo 0,38% e encerrando aos 12.643,01 pontos. Durante a semana, esses índices acumularam quedas significativas, de 2,14%, 2,53% e 2,62%, respectivamente.
Já o Ibovespa fechou com uma queda de 1,29%, atingindo os 113.301,35 pontos. Apesar disso, na semana, o Ibovespa ainda conseguiu registrar um leve ganho de 0,13%. O volume financeiro totalizou R$ 22,9 bilhões, ligeiramente abaixo da média diária de setembro.
Mercado reage à rejeição de meta fiscal por Lula e tensões no Oriente Médio impulsionam o dólar
O mercado financeiro brasileiro enfrentou um dia de turbulência na sexta-feira, com o dólar subindo acima da marca de R$ 5. Isso ocorreu devido a uma série de fatores, incluindo as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula, sobre a meta fiscal e as crescentes tensões no Oriente Médio.
Lula surpreendeu os mercados ao afirmar que o Brasil dificilmente alcançará a meta fiscal de déficit zero em 2024. Ele explicou que não deseja realizar cortes em investimentos e obras, considerando-os cruciais para a recuperação econômica do país. Essa declaração abalou a confiança dos investidores, que estavam esperando um compromisso firme com a responsabilidade fiscal por parte do governo.
Além disso, o cenário internacional também contribuiu para a alta do dólar. Notícias sobre a intensificação das operações terrestres de Israel na Faixa de Gaza e a ameaça do ministro de relações exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, de que grupos aliados estão prontos para atacar caso os confrontos entre Israel e o grupo Hamas persistam aumentaram a aversão ao risco global.
O dólar à vista fechou o dia com uma alta de 0,46%, atingindo R$ 5,0131. Durante o dia, a moeda oscilou entre R$ 4,9317 e R$ 5,0191. No entanto, vale destacar que, na semana, o dólar ainda registrou uma pequena queda de 0,36%.
No fechamento, o contrato DI para jan/24 ficou em 12,090% (de 12,086%, ontem); o jan/25 subiu a 10,990% (de 10,791%); o jan/26, a 10,810% (de 10,574%). O jan/27, a 10,970% (de 10,721%); o jan/29, a 11,370% (de 11,172%). O jan/31 subiu a 11,590% (de 11,408%).
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