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A cúpula do Palácio do Planalto teria convencido o presidente Lula a evitar ataques diretos ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
A avaliação é de que, após as críticas, Campos Neto cresceu politicamente. O objetivo agora é evitar que Lula fale sobre a Selic e deixe essa tarefa para terceiros, como parlamentares do PT. Já os ministros do governo devem focar no alto patamar de juros, evitando críticas diretas ao BC.
O trabalho de convencimento junto ao presidente teria sido feito tanto por ministros da “cozinha” do Palácio do Planalto quanto por pessoas importantes da equipe econômica e conselheiros políticos da época da campanha presidencial.
O “freio de arrumação” já pode ser observado nas viagens do presidente pelo Nordeste, em que o tema foi evitado. Em vez disso, quem entrou em ação foi o vice e ministro do Mdic, Geraldo Alckmin, que defendeu a redução na Selic em uma reunião ministerial.
A estratégia adotada pelo Palácio do Planalto mostra que o governo busca evitar conflitos com o Banco Central e demonstrar uma postura mais responsável em relação à política monetária do país. No entanto, é importante ressaltar que o tema dos juros continua sendo um assunto sensível para a economia brasileira e para a população em geral, e é fundamental encontrar soluções que possam contribuir para a recuperação econômica do país.
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