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A analista CNPI da Nord Research, Danielle Lopes, analisou a queda de quase 94% das ações da Espaçolaser (ESPA3) desde o IPO em fevereiro de 2021. Ela acredita que, mesmo com os esforços da gestão, não há espaço para melhora no curto prazo. A empresa realizou um aumento de capital abaixo do preço da oferta pública inicial, devido ao insucesso de crescimento na abertura de novos pontos e aquisição de franquias, além do aumento da concorrência. Danielle destaca que o modelo de negócio da empresa é facilmente replicável por concorrentes, o que aumenta a preocupação.
A fatia do mercado de estética a laser é pequena no Brasil, e para a ESPA crescer, seria necessário um processo exaustivo de educação dos clientes, investimentos em tecnologia, educação dos brasileiros para o segmento e aquisições. A alavancagem alta da empresa não permite altos investimentos em tecnologia e aquisições. Além disso, a analista considera que os caminhos para manter o crescimento, além de novas lojas, envolveram descontos e estratégias de marketing mais agressivas.
Apesar de a ESPA ter divulgado um crescimento de 17% nas vendas em todas as lojas próprias e franquias e de 9% em vendas nas mesmas lojas, Danielle considera que crescer apenas 14% no ano em vendas é pouco diante dos riscos da estratégia da alta alavancagem e do cenário macro que não deve melhorar tão cedo. O endividamento da empresa ainda é bastante alto e preocupante nos cenários atuais com os juros elevados, o que eleva o risco da estratégia em investir em ESPA. A analista segue de fora das ações da ESPA.
Sobre a Espaçolaser
A EspaçoLaser é a maior empresa de depilação a laser do Brasil em termos de faturamento, número de lojas e clientes atendidos. Em atuação há 18 anos e presente em todos os estados brasileiros, a empresa deu início à rede de franquias a partir do marketing em conjunto com a atriz e apresentadora Xuxa Meneghel, que também faz parte grupo dos acionistas controladores da companhia.
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