A Gol vai falir? Controladora da empresa pede reestruturação

O Abra Group, controlador das companhias aéreas Gol (GOLL3) e Avianca, está em processo de reuniões com credores com o objetivo de iniciar negociações voltadas para um ajuste no seu balanço. Então, essa medida visa uma reestruturação abrangente para o grupo, buscando aliviar sua situação financeira.

Reunião com Detentores de Títulos em Nova York

Representantes do Abra Group estão programados para se encontrar com detentores de US$ 1,5 bilhão em títulos em Nova York nesta quarta-feira (10). Essa reunião marca o ponto de partida para as discussões sobre a reestruturação, conforme fontes informadas pela Bloomberg News.

Os detentores de títulos do Abra estão sendo assessorados pela Houlihan Lokey e pelo escritório de advocacia Dechert, enquanto a empresa conta com os serviços do Rothschild. Durante as negociações, os fundos envolvidos estarão sujeitos a restrições para negociar, visando facilitar as discussões sobre a reestruturação e a captação de recursos para a Gol.

Histórico de Desafios Financeiros da Gol

A Gol enfrenta desafios adicionais, como resolver questões pendentes com a Boeing em relação às entregas dos aviões 737 Max encomendados no ano passado.

Os acionistas da Gol e Avianca formaram a Abra aproximadamente dois anos atrás, após a Avianca passar pelo processo semelhante ao Chapter 11 nos EUA. As companhias continuam a operar de maneira independente. Atualmente, a Gol busca acordos tanto com seus próprios credores quanto com arrendadores, enfrentando os desafios inerentes à recuperação do setor de aviação.

Cenário Atual dos Títulos no Mercado Financeiro

Dessa forma, os títulos da Gol são negociados em torno de 35 centavos de dólar, enquanto os títulos do Abra estão avaliados em 73 centavos.

Portanto, essas negociações representam um capítulo crítico na trajetória financeira da Gol e Avianca, buscando reestruturação para fortalecer sua posição no mercado aéreo.

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Anac enfrenta problemas com o Boeing 737 Max-9 após incidente

A Administração Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu os voos do Boeing 737 Max-9 no Brasil, seguindo a decisão da FAA após o incidente com uma aeronave da Alaska Airlines. A medida impacta a Copa Airlines, única operadora desse modelo no país, que suspendeu temporariamente as operações e cancelou alguns voos.

Situação da Copa Airlines

Em São Paulo, três dos cinco voos programados foram cancelados, enquanto no Rio de Janeiro, um voo partiu com atraso e outro foi cancelado. A companhia aérea suspendeu temporariamente as operações de 21 aeronaves 737 Max-9, iniciando inspeções técnicas para garantir o retorno seguro às programações de voos.

Direitos dos Passageiros

A Anac informa que está acompanhando o atendimento aos passageiros da Copa Airlines e destaca que, segundo as regras vigentes no Brasil, em casos de cancelamento programado com menos de 72 horas de antecedência, os passageiros têm direito a reacomodação ou reembolso integral.

O Procon de São Paulo informou que notificará todas as companhias aéreas para orientar e atender os consumidores prejudicados por atrasos ou cancelamentos de voos. Afinal, essa medida visa garantir o respeito dos direitos dos passageiros diante da situação imprevista.

Inspeções e Histórico do Boeing 737 Max

Segundo a FAA, as inspeções nos modelos da Boeing, que demoram de quatro a oito horas por aeronave, afetam cerca de 171 aviões em operação globalmente. A família de jatos 737 Max enfrenta problemas desde 2018, quando dois aviões caíram, resultando na suspensão dos voos por 20 meses. O incidente recente não causou feridos, mas os passageiros descreveram uma experiência angustiante durante o retorno ao aeroporto.

Dessa forma, a suspensão dos voos do Boeing 737 Max-9 evidencia a prioridade na segurança aérea, e passageiros afetados têm direitos garantidos. Portanto, conhecer os direitos assegurados pelas regulamentações vigentes são passos essenciais para lidar com essa situação e possíveis desdobramentos futuros.

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