- As ações da Trump Media, tiveram um aumento significativo na última segunda-feira (15)
- Tais ações foram impulsionadas pelo recente ataque ao ex-presidente no sábado (13)
- Os papéis da empresa, no entanto, subiram 31,3%, atingindo U$ 40 por ação
As ações da Trump Media & Technology Group Corp. experimentaram um aumento significativo nesta segunda-feira (15). Estas, impulsionadas pelo recente incidente envolvendo o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que foi alvo de um atentado no último sábado (13). Os papéis da empresa, dessa forma, subiram 31,3%, atingindo aproximadamente US$ 40 por ação. Ainda, com um pico de valorização de 67% nas negociações pré-mercado.
Além disso, outras ações que potencialmente se beneficiariam de uma eventual reeleição de Trump para um segundo mandato, como as de empresas de prisões privadas e mineradoras de criptomoedas, também apresentaram valorização no início de semana. Este movimento ajuda a recuperar parte das perdas registradas desde o final de maio. Quando as ações da Trump Media caíram 37%, período marcado pela condenação de Trump por falsificação de registros empresariais. Estes, relacionados a pagamentos à atriz pornô Stormy Daniels. Eles pretendem anunciar a sentença em setembro.
Desde sua estreia na Bolsa de Nova York em março, as ações têm mostrado volatilidade, refletindo as flutuações nas perspectivas eleitorais de Trump e do atual presidente, Joe Biden.
CHances
No entanto, segundo dados do PredictIt, o incidente de sábado, quando Trump foi ferido durante um comício na Pensilvânia, aumentou suas chances de vitória.. Saindo do local com um ferimento na orelha, sua imagem com o punho erguido e sangue no rosto tornou-se um dos principais temas nas redes sociais.
Ações relacionadas a criptomoedas, como a Coinbr Global Inc., e mineradoras como a Marathon Digital Holdings Inc., registraram altas à medida que o valor do bitcoin se valorizava. As seguradoras de saúde, vistas como potenciais beneficiárias de menos regulamentação sob um novo governo Trump, também apresentaram valorização. A Tesla destacou-se entre os maiores ganhos no S&P 500 depois que Elon Musk expressou apoio a Trump.
Por outro lado, as ações de empresas de energia solar caíram, pois os investidores consideram os democratas mais favoráveis ao setor. O ETF Solar da Invesco registrou, no entanto, a maior redução desde fevereiro.
Dólar se valoriza após atentado contra Trump e fecha a R$ 5,44
No primeiro dia útil após o atentado contra o candidato à presidência dos Estados Unidos Donald Trump, o dólar teve uma pequena alta, após se aproximar de R$ 5,48 durante a manhã. Na contramão do mercado internacional, a bolsa de valores, no entanto, emendou a 11ª alta consecutiva e atingiu o maior nível em mais de dois meses.
O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (15) vendido a R$ 5,445, com alta de R$ 0,014 (+0,26%). A cotação iniciou em forte alta, chegando a R$ 5,476 na máxima do dia, pouco antes das 10h. No entanto, desacelerou a partir do fim da manhã, até fechar com leve alta.
Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 2,56% em julho. Em 2024, a divisa sobe 12,2%. Apesar da turbulência externa, o mercado de ações teve um dia otimista. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 129.321 pontos, com alta de 0,33%, impulsionado por ações de petroleiras e de mineradoras. Na 11ª alta seguida, o indicador está no maior patamar desde 8 de maio.
O dólar subiu em todo o planeta com o atentado ao ex-presidente e candidato à presidência norte-americana Donald Trump. A alta ocorreu porque o programa de corte de impostos do Partido Republicano aumenta o déficit público dos Estados Unidos e eleva os juros de longo prazo dos títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do planeta.
A desaceleração econômica chinesa, contudo, também fez o dólar subir em relação às moedas de países emergentes, mas ajudou a bolsa brasileira. Isso porque um crescimento menor do país asiático favorece a introdução de pacotes de estímulos, o que impulsionaria as exportações de commodities (bens primários com cotação internacional) para a China.
* com informações da Reuters