Um recente estudo divulgado pela Experian aponta que a valorização das criptomoedas, como o bitcoin, deve aumentar os riscos para os investidores em 2025. O relatório revela que criminosos estarão mais motivados a atacar consumidores e provedores de criptomoedas, utilizando esquemas testados e comprovados, como golpes de investimento, golpes românticos e sites falsos que oferecem criptomoedas, tudo com o intuito de roubar dinheiro de pessoas desavisadas que pretendem se beneficiar do mercado crescente.
O relatório da Experian, que apresenta a Previsão Anual do Futuro da Fraude, destaca cinco ameaças emergentes que podem desafiar tanto empresas quanto consumidores nos próximos anos. Diante desse cenário, as empresas precisam implementar medidas robustas de prevenção de fraudes e fornecer recursos educacionais que ajudem os consumidores a se protegerem contra esses golpes.
Kathleen Peters, Diretora de Inovação da Experian North America, enfatizou a urgência de tais iniciativas:
“Sabemos que a tecnologia está acelerando a fraude em um ritmo rápido. O desafio é claro para as empresas — não se trata apenas de mitigar o risco de ameaças conhecidas, mas de antecipar o que está por vir.”
Ela ressaltou a necessidade de uma abordagem abrangente, que combine tecnologia avançada, conscientização do consumidor e um compromisso de adaptação constante às ameaças em evolução.
Golpes em Ascensão
Entre os golpes mencionados no relatório, destaca-se a potencial alta procura por esquemas fraudulentos envolvendo criptomoedas. Eles incluem ações como o golpe de abate de porcos e ataques românticos pela internet, que têm se mostrado eficazes para atrair vítimas. Além disso, a Experian ressalta os riscos associados a bots de inteligência artificial, especialmente aqueles que visam operadoras de saúde que não têm senhas seguras em seus sistemas. A empresa também observa que fraudes via mídias sociais podem levar pessoas comuns a cometerem erros críticos.
Com 16% de sua receita provinda da América Latina, a Experian tem uma presença significativa no Brasil, onde controla a Serasa, um dos principais serviços de análise de crédito e risco do país. A Experian está listada no Índice FTSE 100 da Bolsa de Valores de Londres (EXPN) e tem sua sede em Dublin, Irlanda.