Novas ações

Azul (AZUL4) anuncia aumento de capital de até R$ 3,37 bi

O Conselho de Administração da Azul (AZUL4) aprovou um aumento de capital com a emissão de novas ações ordinárias e preferenciais.

A320neo Azul 01
A320neo Azul 01
  • Azul pretende captar entre R$ 72 milhões e R$ 3,37 bilhões
  • Emissão inclui ações ordinárias a R$ 0,06 e preferenciais a R$ 4,50
  • Operação depende da aprovação em Assembleia Geral Extraordinária

O Conselho de Administração da Azul (AZUL4) aprovou um aumento de capital com a emissão de novas ações ordinárias e preferenciais. A operação busca captar entre R$ 72 milhões e R$ 3,37 bilhões, dependendo da adesão dos investidores.

A proposta será votada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na próxima terça-feira (25), quando os acionistas decidirão sobre a alteração do limite do capital autorizado.

Detalhes da emissão

A companhia emitirá, no mínimo, 1,2 bilhão de novas ações ordinárias e, no máximo, 2 bilhões de ações ordinárias, além de 722,3 milhões de ações preferenciais.

O preço de emissão das ações ordinárias foi definido em R$ 0,06, enquanto as preferenciais serão vendidas a R$ 4,50. A diferença de valores decorre da razão de 1 por 75, conforme o benefício econômico estabelecido no Estatuto Social da empresa.

O aumento de capital reforça a estrutura financeira da Azul, proporcionando maior liquidez e recursos para investimentos em frota, operações e expansão de rotas.

A empresa busca, portanto, consolidar sua posição no mercado nacional e internacional, ampliando a oferta de voos e melhorando a experiência dos passageiros.

Sobre a Azul

Fundada em 2008, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras é uma das principais companhias aéreas do Brasil. Com uma ampla malha aérea que conecta cidades em todo o país, a empresa se destaca pelo atendimento ao cliente, frota moderna e inovação em serviços.

A Azul também opera voos internacionais para destinos na América do Norte, Europa e América do Sul, consolidando-se como referência em aviação comercial.

Impacto para investidores

A emissão de novas ações pode diluir a participação dos atuais acionistas, especialmente devido ao baixo preço das ações ordinárias. No entanto, o reforço de capital pode fortalecer os resultados da empresa a longo prazo, aumentando a confiança do mercado e atraindo novos investidores.

A realização da operação depende da aprovação dos acionistas na AGE, marcada para o dia 25. Caso aprovada, a Azul iniciará a oferta pública de ações, buscando captar os recursos necessários para impulsionar seu crescimento. Além disso, de consolidar sua posição no mercado de aviação.

Paola Rocha Schwartz
Estudante de Jornalismo, apaixonada por redação e escrita! Tenho experiência na área educacional (alfabetização e letramento) e na área comercial/administrativ
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