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- Azul pretende captar entre R$ 72 milhões e R$ 3,37 bilhões
- Emissão inclui ações ordinárias a R$ 0,06 e preferenciais a R$ 4,50
- Operação depende da aprovação em Assembleia Geral Extraordinária
O Conselho de Administração da Azul (AZUL4) aprovou um aumento de capital com a emissão de novas ações ordinárias e preferenciais. A operação busca captar entre R$ 72 milhões e R$ 3,37 bilhões, dependendo da adesão dos investidores.
A proposta será votada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na próxima terça-feira (25), quando os acionistas decidirão sobre a alteração do limite do capital autorizado.
Detalhes da emissão
A companhia emitirá, no mínimo, 1,2 bilhão de novas ações ordinárias e, no máximo, 2 bilhões de ações ordinárias, além de 722,3 milhões de ações preferenciais.
O preço de emissão das ações ordinárias foi definido em R$ 0,06, enquanto as preferenciais serão vendidas a R$ 4,50. A diferença de valores decorre da razão de 1 por 75, conforme o benefício econômico estabelecido no Estatuto Social da empresa.
O aumento de capital reforça a estrutura financeira da Azul, proporcionando maior liquidez e recursos para investimentos em frota, operações e expansão de rotas.
A empresa busca, portanto, consolidar sua posição no mercado nacional e internacional, ampliando a oferta de voos e melhorando a experiência dos passageiros.
Sobre a Azul
Fundada em 2008, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras é uma das principais companhias aéreas do Brasil. Com uma ampla malha aérea que conecta cidades em todo o país, a empresa se destaca pelo atendimento ao cliente, frota moderna e inovação em serviços.
A Azul também opera voos internacionais para destinos na América do Norte, Europa e América do Sul, consolidando-se como referência em aviação comercial.
Impacto para investidores
A emissão de novas ações pode diluir a participação dos atuais acionistas, especialmente devido ao baixo preço das ações ordinárias. No entanto, o reforço de capital pode fortalecer os resultados da empresa a longo prazo, aumentando a confiança do mercado e atraindo novos investidores.
A realização da operação depende da aprovação dos acionistas na AGE, marcada para o dia 25. Caso aprovada, a Azul iniciará a oferta pública de ações, buscando captar os recursos necessários para impulsionar seu crescimento. Além disso, de consolidar sua posição no mercado de aviação.