A BB Seguridade (BBSE3) tem se mostrado uma opção atraente para investidores interessados em dividendos. Em uma recente reunião com analistas do BTG Pactual, a gestão da empresa revelou que há espaço para aumentar o payout – a porcentagem do lucro distribuída aos acionistas – em 2024. Isso marca uma tendência de crescimento em relação a 2023, quando a companhia distribuiu 90% de seu lucro.
A expectativa positiva para o aumento do pagamento de dividendos é sustentada pela estratégia da administração de levantar capital tanto de seus braços de Previdência quanto de capitalização. Esta abordagem é destacada pelos analistas Eduardo Rosman, Thiago Paura e Ricardo Buchpiguel do BTG Pactual, que veem um futuro promissor para a BB Seguridade.
Além do aumento do payout, projeta-se que a receita líquida da empresa cresça substancialmente, mantendo-se na casa dos dois dígitos. Esse crescimento é acompanhado de uma forte concentração em dividendos e recompras de ações, com a gestão enfatizando que o preço atual das ações da BB Seguridade é convidativo para mais recompras.
Analisando o desempenho da empresa, o BTG Pactual apresenta uma visão geral positiva da administração da BB Seguridade. Os lucros do quarto trimestre de 2023 são esperados para estar alinhados ou até superiores aos resultados já sólidos do terceiro trimestre. Tal projeção sugere um cenário financeiro robusto para a empresa.
Outro aspecto que reforça a confiança dos investidores é a abordagem da empresa em relação aos riscos relacionados ao setor agropecuário. O CFO da BB Seguridade transmitiu uma mensagem tranquilizadora, minimizando a possibilidade de um impacto significativo nos resultados financeiros devido a esses riscos.
Embora existam dúvidas sobre a renovação do contrato com o Banco do Brasil, o BTG Pactual acredita que essas discussões são mais prováveis de acontecer entre 2027 e 2028. Isso oferece um horizonte de estabilidade e previsibilidade para os investidores atuais e potenciais da BB Seguridade.
A perspectiva do banco é ainda mais otimista ao considerar o longo prazo. A expectativa é que a BB Seguridade continue pagando dividendos superiores ao seu valor de mercado até 2033, quando o acordo atual termina. Essa projeção posiciona a ação como uma das principais escolhas para investidores neste ano, especialmente considerando as condições desafiadoras do mercado atual.
Diante desse cenário, o BTG Pactual mantém uma recomendação de compra para a ação BBSE3, com um preço-alvo de R$ 41
O que são dividendos?
Dividendos são uma parcela do lucro de uma empresa que é distribuída aos seus acionistas. Eles são uma forma de a empresa recompensar os acionistas pelo investimento feito, e são geralmente pagos em dinheiro, mas também podem ser pagos na forma de mais ações da empresa.
A decisão de quanto do lucro será distribuído como dividendos é geralmente tomada pela diretoria da empresa e deve ser aprovada pelos acionistas em uma reunião anual. A outra parte do lucro é geralmente reinvestida na empresa para financiar o crescimento e a expansão.
O valor do dividendo que um acionista recebe depende do número de ações que ele possui. Por exemplo, se uma empresa paga um dividendo de R$1 por ação e você possui 100 ações, você receberá R$100 em dividendos.
Os dividendos são uma forma importante de retorno para os investidores, especialmente para aqueles que investem a longo prazo. Eles podem ser reinvestidos para comprar mais ações ou podem ser usados como uma fonte de renda.
Dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP) são duas formas que as empresas têm de distribuir parte de seus lucros aos acionistas, mas eles têm diferenças significativas principalmente no aspecto tributário.
Dividendos: São distribuídos a partir do lucro líquido da empresa, após a dedução de todos os impostos. Portanto, os dividendos são isentos de imposto de renda para os acionistas que os recebem, pois a empresa já pagou todos os impostos devidos.
Juros sobre Capital Próprio (JCP): É uma forma alternativa de distribuição de lucros que tem um benefício fiscal para a empresa. O JCP é tratado como uma despesa operacional para a empresa e, portanto, reduz o lucro tributável da empresa, resultando em menos imposto de renda devido pela empresa. No entanto, ao contrário dos dividendos, o JCP é tributável para os acionistas que o recebem. A alíquota é de 15% e o imposto é retido na fonte.
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