Notícias

Bitcoin enfrenta maior queda desde novembro devido à alta dos títulos americanos

imagem padrao gdi
imagem padrao gdi

Bitcoin cai 9% na semana com impacto de títulos dos EUA, perspectivas de juros e liquidez do dólar.

O Bitcoin (BTC) registrou sua maior queda semanal desde novembro, com uma desvalorização de 9%. Especialistas apontam a pressão de venda da criptomoeda, aumento dos rendimentos dos títulos dos EUA, queda da liquidez do dólar americano e perspectivas de aumento de juros como fatores que contribuíram para o cenário negativo.

Apesar da recente queda, o Bitcoin acumula ganhos de 65% no ano. Outras criptomoedas, como Ethereum (ETH), Solana (SOL) e Avalanche (AVAX), também apresentaram quedas.

Queda acentuada do Bitcoin é influenciada por fatores macroeconômicos

O Bitcoin sofreu uma queda significativa de 9% na semana encerrada no sábado (22), registrando sua maior perda percentual desde novembro. A moeda digital chegou a ser negociada a US$ 27.344 na manhã de segunda-feira (24), com uma queda de 1% nas últimas 24 horas.

Analistas do mercado atribuem a queda a diversos fatores, como pressão de venda da criptomoeda, aumento dos rendimentos dos títulos dos Estados Unidos, queda da liquidez do dólar americano, perspectivas de aumento de juros e aumento dos depósitos bancários nos EUA. O Tesouro americano de 10 anos subiu 3,58%, afetando o apelo a ativos de risco, como as criptomoedas.

A queda só não é maior porque o Bitcoin ainda acumula ganhos de 65% no ano, ajudando a amenizar a recente desvalorização. Em abril, a moeda atingiu US$ 30 mil pela primeira vez desde junho, preço que se manteve até quarta-feira (19).

Outras criptomoedas, como Ethereum (ETH), Solana (SOL) e Avalanche (AVAX), também sofreram quedas. Ações relacionadas a criptomoedas, como Coinbase Global, Marathon Digital e MicroStrategy, também apresentaram desvalorização.

Analistas, como Fiona Cincotta, do City Index, afirmam que ativos mais arriscados estão sob pressão à medida que avançamos em direção às narrativas sobre os riscos de recessão.

Sair da versão mobile