Bitcoin: Fim da queda? Moeda luta para superar os US$ 90 mil

O Bitcoin, a criptomoeda mais famosa do mundo, tem passado por maus bocados desde janeiro. A moeda digital, conhecida por sua volatilidade, tem enfrentado uma tendência de queda persistente, com diversas tentativas de recuperação frustradas pela resistência do mercado. No entanto, nem tudo está perdido! Apesar do cenário desafiador, analistas identificam sinais promissores que podem indicar uma virada no jogo para o Bitcoin.

Um dos principais indicadores que sugerem uma possível recuperação é a diminuição do que os especialistas chamam de operação “cash-and-carry”. Calma, vamos explicar! Essa operação envolve a compra de Bitcoin no mercado à vista (spot) e a venda de contratos futuros da moeda. Quando essa operação começa a perder força, como tem acontecido recentemente, isso pode significar que a pressão de venda está diminuindo.

Nos últimos meses, essa operação “cash-and-carry” resultou em resgates significativos de ETFs (fundos de investimento que replicam o preço do Bitcoin) e em uma queda no interesse aberto (quantidade de contratos futuros em aberto) da moeda na CME (Chicago Mercantile Exchange), atingindo o menor nível em 12 meses.

Mas por que isso é bom? Embora esses eventos possam parecer negativos no curto prazo, a história mostra que eles geralmente precedem fases de recuperação do mercado. A redução dos resgates de ETFs sugere que a pressão para vender Bitcoin está diminuindo, e o sentimento dos investidores pode estar mudando para uma mentalidade de acumulação, ou seja, de comprar e guardar a moeda.

Confiança dos “Holders”: Quem Segura, Não Vende!

Outro sinal positivo vem dos chamados “detentores de longo prazo” (LTH, na sigla em inglês), que são aqueles investidores que mantêm seus Bitcoins por um período prolongado. O Indicador Binário de Gastos dos Detentores de Longo Prazo (LTH) tem mostrado uma desaceleração, o que significa que esses investidores estão menos propensos a vender suas moedas.