
Uma brasileira entrou com um processo inusitado contra o Banco do Brasil (BB) após cair em um golpe envolvendo um falso Elon Musk. A história, que parece roteiro de filme, envolve promessas de dinheiro fácil, Bitcoin e um final nada feliz. 😥
Tudo começou quando a brasileira recebeu o contato de um suposto funcionário da Tesla pelo X (antigo Twitter). O contato a encaminhou para falar diretamente com o “homem mais rico do mundo”, um perfil que se passava por Elon Musk.
A missão? Receber dinheiro em sua conta bancária e converter em Bitcoin, seguindo as instruções do “próprio bilionário”.
Em setembro de 2024, o padrão dos depósitos mudou. A brasileira recebeu R$ 32 mil para converter em Bitcoin. Mas, logo após o recebimento, o Banco do Brasil bloqueou sua conta por suspeita de fraude.
Desespero, promessa de ajuda e… nada!
Desesperada, a brasileira diz ter pedido ajuda ao “Elon Musk”, que prometeu auxiliá-la. No entanto, a promessa nunca se concretizou. Em contato com o banco, ela descobriu que o bloqueio ocorreu devido ao arrependimento de uma depositante.
Investigando a origem do depósito, a brasileira descobriu que uma idosa havia enviado os R$ 32 mil acreditando que estava passando o dinheiro para o verdadeiro Elon Musk.
A brasileira, então, entrou com um processo contra o Banco do Brasil, pedindo o desbloqueio urgente de sua conta. Ela alega que a situação a deixou em extrema vulnerabilidade, sem conseguir pagar nem dívidas básicas.
Lavagem de dinheiro 2.0?
O caso revela uma modernização da lavagem de dinheiro por meio de golpes cibernéticos. O falso Elon Musk convenceu duas vítimas idosas: uma enviou dinheiro para a outra, que deveria converter tudo em Bitcoin, possivelmente o objetivo final do golpista.
A identidade do golpista que se passou por Elon Musk não foi revelada. O caso, porém, serve de alerta para o cuidado que investidores devem ter ao receber contato de famosos pela internet, principalmente com ofertas de dinheiro e benefícios aparentemente inofensivos.
A justiça negou o pedido de urgência da brasileira e solicitou que o Banco do Brasil se manifeste em até 15 dias. O desfecho dessa história, por enquanto, é incerto.