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BTG Pactual (BPAC11) capta R$ 1,5 bilhão em depósitos sustentáveis

O BTG Pactual, (BPAC11) anunciou sua primeira captação em depósitos (CDBs e LFs) sustentáveis, no valor de R$ 1,5 bilhão, que será destinado a projetos com benefícios sociais e ambientais. Saiba mais.

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O BTG Pactual, (BPAC11), maior banco de investimentos da América Latina, anuncia sua primeira captação em depósitos (CDBs e LFs) sustentáveis, no valor de R$ 1,5 bilhão, que será destinado a projetos com benefícios sociais e ambientais. Esta é a primeira rodada do Programa de Captação Sustentável, lançada pelo banco em novembro, e a primeira iniciativa desse tipo na América Latina.

O programa faz parte de framework desenvolvido pelo BTG Pactual para dívidas sustentáveis que podem ser emitidas pela instituição para fomentar esse tipo de financiamento em setores como energia renovável, eficiência energética, saneamento, transporte limpo, edifícios sustentáveis, habitação e infraestrutura básica acessíveis, manejo sustentável e agricultura de baixo carbono, transmissão de energia, controle da poluição e eficiência dos recursos e financiamento a pequenas e médias empresas.

“Esta primeira captação em depósito sustentável é um marco em nossa história e a primeira de muitas. Iniciativas de ESG e de impacto não são mais escolhas, são compromissos que todas as companhias e a sociedade precisam assumir. Temos orgulho de estar à frente de ações como esta”, afirma Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.

No total, mais de 20 empresas participaram da captação como primeiros parceiros da iniciativa, entre elas Ambipar Group, Armac, Casa dos Ventos, Cogna Educação, Comerc Energia, Cosan, Cruzeiro do Sul Educacional, Echoenergia, Eurofarma, Globo, GPA, Grupo Energisa, Klabin, Light, Neoenergia, Porto Itapoá, Raízen, Rede D’Or, Rumo, SIMPAR, State Grid e WEG.

“Vamos seguir desenvolvendo estratégias para apoiar cada vez mais projetos e ativos com benefícios ambientais e sociais. Estamos muito felizes com essa primeira captação em depósitos sustentáveis, sinal do nosso compromisso crescente em ampliar o financiamento associado a benefícios ESG” afirma Patrícia Genelhu, head de Investimentos Sustentáveis e de Impacto do BTG Pactual.

Em novembro de 2020 o banco fez sua primeira emissão verde, um private placement no valor de US$ 50 milhões e, em janeiro deste ano, fez uma nova captação, um green bond de US$ 500 milhões. Os montantes foram captados respeitando o framework.

Desse total, 71% já foram alocados em 27 empresas, trazendo impactos positivos para o meio ambiente, como a redução nas emissões de CO2, o aumento da capacidade instalada de energia renovável e a melhoria na infraestrutura sanitária, além de benefícios para a sociedade, como o aumento do acesso da população à água potável.  

Reconhecido pela Global Finance como Destaque em Finanças Sustentáveis em Mercados Emergentes em 2021, o BTG Pactual já captou mais de US$ 1,2 bilhão em linhas relacionadas à ampliação da sua carteira de crédito com foco em financiar projetos com retornos sociais e ambientais.

Foi, por exemplo, o primeiro banco brasileiro a fechar um financiamento climático com a Sociedade Alemã de Investimentos e Desenvolvimento (DEG) e a Proparco, subsidiária da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD); a emitir um green bond no mercado internacional; também firmou acordo com a Corporação Financeira dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (DFC) e com a Japan International Cooperation Agency (JICA), agência do governo do Japão, para financiar pequenas e médias empresas.

A nova captação se soma às demais iniciativas do banco em investimento de impacto e ESG. Em 2020, o banco criou a área de Investimentos Sustentáveis e de Impacto, que promove a criação de produtos e serviços que combinem retorno financeiro com impacto social e ambiental positivos, e entrou no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), que reúne 46 empresas listadas na bolsa de valores com melhor desempenho em sustentabilidade.

O BTG também faz parte do CDP Brasil – Índice de Resiliência do Clima (ICDPR-70), que mede o desempenho das ações de empresas com práticas diferenciadas de gestão do clima, em linha com tendências globais e recomendações de acordos internacionais. O índice busca quantificar o desempenho financeiro das organizações em face das mudanças climáticas.

Ainda em 2021, o banco ingressou na Nasdaq Sustainable Bond Network (SBNS), banco de dados da bolsa de valores dos Estados Unidos que reúne informações sobre as principais emissões de títulos sustentáveis em todo o mundo, e na Plataforma de Transparência de Títulos Verdes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tendo em 2022 se tornado também membro dos Princípios de Green & Social Bond da ICMA (Associação Internacional de Mercado de Capitais).

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