Conforme balanço trimestral divulgado na segunda-feira (25), a Casas Bahia registrou um prejuízo bilionário.
Na segunda-feira (25), a Casas Bahia divulgou seu resultado no 4T23, registrando um prejuízo contábil de R$ 1 bilhão, ampliando perdas em relação ao mesmo período do ano passado, quando o prejuízo foi de R$ 163 milhões.
O resultado financeiro líquido contábil ficou negativo em R$ 734 milhões, ante perdas de R$ 641 milhões do 4T22. Sem efeitos não recorrentes, as perdas foram de R$ 711 milhões. Já a receita líquida somou R$ 7,414 bilhões, ante R$ 8,845 bilhões de um ano antes. Sem efeitos não recorrentes, a receita foi de R$ 7,519 bilhões, contra R$ 8,525 bilhões no 4T22.
O Ebtida ajustado, somou R$ 1,240 bilhão em 2023, abaixo dos R$ 2,382 bilhões de 2022.
Notícias Relacionadas
Endividamento
Dívida Pública Federal atinge R$7,204 trilhões em novembro, com aumento de 1,85%
Fusão
Honda e Nissan anunciam fusão para 2026, visando aumentar competitividade global
Instabilidade
Deterioração: Risco Brasil dispara e supera valores de 2023
Desafios
Pessimismo toma conta do mercado de FIIs em 2025
No 4T23, o lucro bruto totalizou R$ 2,046 bilhões, resultando em uma baixa anual de 21,2%. A margem bruta caiu 1,7 ponto percentual (p.p.), a 27,6% e as despesas da Casas Bahia relativas a vendas, gerais ou administrativas, foram 4,2% menores no 4T23, atingindo R$ 1,944 bilhão.
Sobre as dívidas da Casas Bahia
Em relação as dívidas, a varejista encerrou o 4º trimestre com um endividamento bruto de R$ 3,982 bilhões e uma posição de caixa, cartões de crédito e outros de R$ 3,580 bilhões.
O caixa líquido ficou negativo em R$ 403 milhões, um ano antes essa linha do balanço era positiva em R$ 2,016 bilhões e o endividamento total, foi de 59% no curto prazo, ao final do 4º trimestre, ante 42% de um ano antes. Já o endividamento total de longo prazo estava em 41% no 4º do ano passado, ante 58% de um ano antes.
A empresa acrescenta que no 1º trimestre de 2024 houve alongamento do perfil da dívida no valor de R$ 1,5 bilhão, com 3 anos ao custo de CDI + 4% a.a. e uma carência de 18 meses.
