O banco BTG (BPAC11) acredita que as ações da Centauro podem ter um super valorização de cerca de 30%. Sendo assim o banco aumentou a recomendação do preço-alvo das ações Centauro (CNTO3) para R$ 42.
Na verdade a perspectiva de alta e a manutenção da recomendação não indica uma previsão de curto prazo. Pois ainda muitas lojas estão com as portas fechadas. Contudo no longo prazo a expectativa é muito otimista. Dada a estrutura de capital sólida e proposta de crescimento das vendas online. Vale destacar que 18% das vendas já vinham de e-commerce em 2019.
“Embora o curto prazo deva ser desafiador, com uma reabertura gradual apenas de sua divisão, dada a sólida estrutura de capital da Centauro e sua proposta omnichannel, vemos bastante espaço para a empresa continuar ganhando participação nos próximos anos (on-line e off-line), especialmente para players menores”, informaram os analistas Luiz Guanais e Gabriel Savi.
Segundo o BTG os principais pontos positivos para uma visão otimista, são o aumento de capital de R$ 900 milhões concluído em 2019, com a emissão de 30 milhões novas ações. Além da parceria anunciada com a Nike em fevereiro, que impulsionou em R$ 6 por ação e que deve condizer a 30% de sua receita até o ano de 2025.
Após o acordo, a Centauro se tornou a distribuidora exclusiva dos produtos da Nike. O Acordo prevê exclusividade por 10 anos nas lojas online, nas lojas físicas detém a exclusividade é de 5 anos no Brasil.
IPO Centauro
Logo após o IPO de 2019, a empresa também anunciou uma parceria com a B2W (BTOW3). A parceira permite vender os produtos nas lojas americanas, submarino e shoptime. Contudo nem foi resultado positivo para a Centauro.
Em junho do ano passado, a empresa perdeu uma disputa para a Magazine Luiza (MGLU3), que acabou vencendo a disputa em comprar a Netshoes. A intenção da Centauro era acrescentar ao seu canal de vendas online a estrutura do Netshoes, mas não deu certo.