A Coca-Cola (COCA34) anunciou nesta quinta-feira que vai investir cerca de US$ 500 milhões, em conjunto com seus parceiros engarrafadores. Isto é, para aumentar a disponibilidade de embalagens retornáveis na América Latina.
Assim sendo, o objetivo do grupo é alcançar um patamar de 40% no uso de retornáveis nos próximos anos na região.
Desse modo, em 2021, 34% do volume de vendas na região foi de embalagens retornáveis. No Brasil atualmente, as retornáveis representam cerca de 20% do total de vendas — ainda assim acima da média global, de 16%.
“Compartilhamos com os consumidores o nosso compromisso em enfrentar os impactos da geração de resíduos. É exatamente isso que estamos tentando reforçar ao investir, por meio das nossas marcas, em ações que têm como propósito estimular as pessoas a optarem por embalagens retornáveis, sempre que possível”,
explicou Javier Meza, vice-presidente sênior de marketing da Coca-Cola América Latina, em nota
Nesse sentido, o passo vai na direção de uma meta global anunciada em fevereiro deste ano pela Coca-Cola Company. Ou seja, em que ela se comprometeu a até 2030, no mínimo, ter 25% do seu portfólio comercializado usando embalagens retornáveis — hoje, esse percentual é de 16%.
De acordo com a empresa, as embalagens representam 30% da sua pegada de carbono total e, ao utilizar menos recursos, as retornáveis estão entre uma das maneiras mais eficazes de reduzir a emissão de gases de efeito estufa.
Dentro deste contexto, a companhia quer incentivar a consciência na América Latina sobre como o uso de embalagens retornáveis tem um impacto positivo na pegada ambiental e no fomento da economia circular, visto que é um modelo de produção e consumo que envolve reutilizar materiais existentes pelo tempo que for tecnicamente possível.
“Uma embalagem retornável tem um ciclo de idas e voltas das fábricas para reutilização. Neste ciclo, as retornáveis de plástico podem ser usadas 20 vezes e as de vidro 35 vezes”
destacou