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Corte do IPI estimulará consumo e ampliará a competitividade da indústria, avalia Abit

Fernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), salienta ser oportuna e positiva a redução de 25% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

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Fernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), salienta ser oportuna e positiva a redução de 25% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciada hoje (25/02) pelo governo.

“A diminuição de tributos é sempre bem-vinda. Trata-se de uma iniciativa que há muito tempo não víamos no Brasil”, frisou, acrescentando: “O corte na alíquota melhora a competitividade da indústria e amplia o poder de consumo, pois barateia os produtos”.

Por outro lado, Pimentel pondera que o IPI tem de ser extinto, “porque afeta e fere a competitividade da manufatura, que é a única atividade taxada por esse tributo”. Trata-se de uma contradição, à medida que, ao agregar valor a tudo o que fabrica, a indústria de transformação não pode ser punida por isso.

“De todo modo, a medida anunciada pelo governo está na direção certa. Há tempos não assistíamos no País a uma redução estrutural do IPI para todos os produtos manufaturados. Já houve medidas pontuais, mas nenhuma tão ampla como a anunciada hoje”.

Para o presidente da Abit, é preciso caminhar agora para que haja no Brasil uma carga tributária menor em proporção ao PIB. “Tal avanço será viabilizado pelas reformas administrativa e tributária, crescimento econômico e gestão responsável do dinheiro público”, conclui.

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