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Cyrela (CYRE3) registra forte desempenho no 2T23 com vendas líquidas contratadas de R$ 2,491 bilhões

conheca a empresa cyrela
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A construtora Cyrela (CYRE3) divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2023, demonstrando um desempenho robusto e superando as expectativas do mercado. As vendas líquidas contratadas totalizaram R$ 2,491 bilhões, representando um aumento significativo de 54% em relação ao mesmo período do ano anterior e 61% em comparação com o primeiro trimestre de 2023.

No acumulado do semestre, as vendas contratadas atingiram a marca de R$ 4,036 bilhões, um aumento expressivo de 38% em relação ao mesmo período de 2022. A participação da Cyrela nas vendas contratadas foi de 81% no segundo trimestre, indicando um resultado inferior aos 86% do mesmo trimestre do ano anterior, mas superior aos 75% do primeiro trimestre de 2023.

Um dos principais destaques dos resultados da Cyrela foi o desempenho positivo de seus lançamentos e vendas, que superaram as expectativas. A empresa lançou 17 empreendimentos no período, totalizando um valor geral de vendas (VGV) de R$ 2,537 bilhões, um crescimento impressionante de 190% em relação ao trimestre anterior e 52% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esses números também superaram a projeção de crescimento de 38% estabelecida pelo Itaú BBA.

No primeiro semestre de 2023, os lançamentos da Cyrela atingiram o valor de R$ 3,412 bilhões em VGV, um aumento de 44% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As vendas contratadas, considerando a participação da empresa, totalizaram R$ 1,825 bilhão, superando as projeções do BBA em 24%. A velocidade de vendas (VSO) também apresentou um aumento significativo, alcançando 19% no segundo trimestre, impulsionada pela forte velocidade de vendas dos lançamentos, que atingiu 40%.

Os resultados positivos da Cyrela foram bem recebidos pelo mercado e analistas. O Credit Suisse classificou a prévia operacional como fortes e acima das expectativas. Destacou que, mesmo com parte significativa dos lançamentos concentrados no segmento de alta renda, a empresa foi capaz de converter esses números robustos em um alto nível de vendas, impulsionando a velocidade de vendas dos lançamentos em 40%. Isso demonstra o posicionamento estratégico bem-sucedido da Cyrela.

O Itaú BBA também enfatizou os resultados operacionais sólidos da Cyrela no segundo trimestre, com lançamentos acelerados e uma velocidade de vendas razoável de 48%. Os analistas destacaram que a empresa está bem posicionada entre os players do segmento de renda média-alta, devido ao seu banco de terrenos robusto e à fase de lançamento estável com um volume anual estimado em cerca de R$ 6 a 7 bilhões.

Apesar do ambiente desfavorável para as construtoras de médio/alto padrão, a Cyrela tem demonstrado consistentemente sua capacidade de obter bons resultados. Isso levou o Credit Suisse e o Itaú BBA a manterem recomendações de desempenho acima da média do mercado (outperform) para as ações da Cyrela, com um preço-alvo de R$ 22.

Com um desempenho sólido e perspectivas promissoras, a Cyrela continua a se destacar no setor imobiliário, mostrando que, mesmo em tempos desafiadores, é possível obter sucesso por meio de uma estratégia eficiente e projetos atrativos.

Você precisa ter ações de Construtoras: Bradesco BBI aumenta recomendações do Setor

O Bradesco BBI aumentou o preço-alvo das ações de algumas construtoras, mantendo a recomendação de compra. A Direcional teve seu preço-alvo elevado de R$ 24 para R$ 27, representando um potencial de alta de 43% em relação ao fechamento anterior. A Cury teve seu preço-alvo elevado de R$ 20 para R$ 22, com potencial de valorização de 37,7%. Já a Plano&Plano teve seu preço-alvo aumentado de R$ 7 para R$ 13, com um potencial de alta de 38,3%. Para a Tenda, o preço-alvo foi elevado de R$ 8 para R$ 15, com potencial de crescimento de 21%, e a recomendação foi mantida como neutra.

Construtora Preço-alvo (R$) Potencial de Alta (%) Recomendação
Direcional 27 43 Compra
Cury 22 37,7 Compra
Plano&Plano 13 38,3 Compra
Tenda 15 21 Neutra

Os analistas do Bradesco BBI ressaltam que as ações das construtoras de baixa renda têm apresentado um desempenho robusto ao longo do ano, com uma valorização acumulada de 89% desde janeiro. Essa performance supera o desempenho do Ibovespa, que teve um crescimento de apenas 7%, e do setor imobiliário como um todo, que registrou uma alta de 61%. Os analistas destacam que essas empresas têm se beneficiado de um cenário no qual o risco diminuiu significativamente devido à melhoria das margens e às mudanças que as favorecem no programa habitacional federal “Minha Casa Minha Vida”, bem como a criação de programas regionais, como o “Pode Entrar” em São Paulo.

No segundo trimestre, espera-se que todas as empresas continuem a apresentar um bom desempenho operacional, com um aumento no tíquete médio, o que impulsionará as margens. Além disso, Cury, Direcional e Plano&Plano podem apresentar vendas recordes, o que torna as ações atrativas mesmo com a recente valorização. No caso da Tenda, a empresa tem se reestruturado com sucesso, mas, devido à valorização de quase 200% das ações neste ano, a atratividade das ações é menor em comparação com os concorrentes, especialmente considerando que a empresa ainda precisa demonstrar maior consistência em termos operacionais.

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