A partir de fevereiro, 2,9 mil cargos comissionados serão cortados da nova pasta
Com a posse de Paulo Guedes, foi necessária uma movimentação de transição dentro do ministério da Economia. Tudo isso para que a demissão de funcionários não enfraqueça o gabinete.
Logo, a equipe procurou maneiras de incluir comissionados na nova pasta. Ou seja, providenciou renomeações de funções e transferimento de servidores antigos a órgãos exclusivos do governo Bolsonaro.
Tais medidas ocorreram, pois, o enxugamento de pastas alavancou uma nova estrutura ministerial. Isso porque, a união entre ministérios antigos: Trabalho, Planejamento, Comércio Exterior e Serviços, Fazenda e Indústria, provocou a retirada de 2,9 mil cargos.
Nova estrutura
Portanto, nos próximos quatro anos, o ministério da Economia será constituído por sete Secretarias principais, além da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. São elas:
- Desburocratização, Gestão e Governo Digital
- Comércio Exterior e Assuntos Internacionais
- Fazenda
- Produtividade, Emprego e Competitividade
- Desestatização e Desinvestimento
- Receita Federal
- Previdência e Trabalho
Cada uma dessas categorias possui, ao menos, duas subsecretarias. Como no caso da Secretaria de Previdência e Trabalho, que contém uma pasta para a Previdência e outra para o Trabalho.
Com a redução, foram retirados 389 cargos comissionados do Poder Executivo e 243 funções de Direção e Assessoramento Superior (DAS). Além disso, mais de 2350 cargos gratificados. Assim sendo, ao todo somam 2987.
Por consequência, a nova estrutura ministerial possuirá 2043 ocupações comissionadas do Poder Executivo e 1569 do DAS. Ou seja, os números totalizam 3612 posições atuais.
Desta forma, de acordo com o órgão, o ministério da Economia terá cinco prédios na Esplanada. No entanto, serão necessários alguns meses para que todos os funcionários fiquem adaptados corretamente em seus setores.
Propostas de governo
Durante a campanha, Paulo Guedes apresentou algumas de suas propostas dentro do ministério da Economia. Dentre elas são: corte do déficit fiscal, privatizar estatais e estimular o empreendedorismo, além de abrir o comércio internacional.