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Desaprovação de Lula aumenta e atinge pior índice histórico

Desaprovação ao governo de Lula atinge 47%, igualando o pior resultado desde o início da gestão, aponta pesquisa CNN/Atlas.

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  • Desaprovação ao governo Lula atinge 47%, se igualando ao pior resultado desde o início de sua gestão
  • Por outro lado, 51% dos entrevistados afirmam aprovar o governo Lula
  • 42,6% dos entrevistados avaliam o governo Lula como “ótimo ou bom”

Desaprovação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva atinge 47%, igualando o pior resultado desde o início da gestão, mostra pesquisa CNN/Atlas. Por outro lado, 51% dos entrevistados afirmam aprovar o governo Lula, enquanto 2% não souberam responder. O instituto Atlas Intel realizou a pesquisa entre os dias 7 e 11 de junho, entrevistando 3.601 pessoas. A margem de erro é de um ponto percentual, com um índice de confiança de 95%.

42,6% dos entrevistados avaliam o governo Lula como “ótimo ou bom”, empatando tecnicamente com os 42,8% que o consideram “ruim ou péssimo”. Enquanto isso, 14,3% avaliam o desempenho de Lula como “regular” e 0,3% não souberam responder.

Aprovação por opção de voto nas eleições de 2022

Segundo a pesquisa do Atlas Intel, a aprovação ou rejeição ao governo Lula está diretamente ligada à escolha do entrevistado no segundo turno da eleição presidencial de 2022.

Entre os que votaram em Lula naquela ocasião, a aprovação chega a 95,4%. Por outro lado, entre os eleitores do então presidente Jair Bolsonaro (PL), a rejeição ao petista atinge 96,4%.

Já entre aqueles que não votaram nem em Lula nem em Bolsonaro, a aprovação ao presidente supera as críticas. Esse é o caso dos entrevistados que votaram nulo ou em branco (51,4% a 43,7%) ou que não compareceram para votar no segundo turno (53% a 32,3%).

“Desgoverno”, diz presidente da CNA sobre gestão Lula

João Martins, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) disse que é hora de “dar um Nbasta” ao governo e que se recusa a conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a MP do PIS/Cofins.

Na terça-feira (11), na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), com frentes parlamentares e empresários da indústria, aconteceu um almoço para tratar da MP do PIS/Cofins.

Em certa parte da conversa, o presidente da CNA, João Martins, fez uma dura crítica, portanto, ao governo federal. E, disse, contudo, que se recusa a falar com o presidente.

“Eu não quero falar com o presidente Lula. Eu me recuso a falar com o presidente Lula, porque nós estamos vivendo um desgoverno. Vocês que fazem o Congresso, que fazem com que no Congresso as coisas aconteçam, está na hora da gente dizer que o país precisa de um plano para poder se desenvolver. O país não pode ficar à mercê do momento que o agro vai bem, o país vai bem,” afirmou João Martins.

No meio da fala, o presidente da FPA, Pedro Lupion (PP-PR), comunicou aos presentes que havia sido cancelado o leilão de importação de arroz da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Gerando, assim, aplausos e gritos de comemoração.

A senadora Teresa Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura no governo Jair Bolsonaro (PL), foi aplaudida também ao dizer que a medida provisória “é do fim do mundo mesmo”.

Chamada de “MP do fim do mundo”, a medida provisória foi mal recebida pela bancada do agro. A MP limita o uso de créditos de PIS/Cofins para compensar a despesa com a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia e de municípios com até 156 mil habitantes. A proposta, portanto, poderia afetar os setores de alimentação, bebidas e agronegócio.

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