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Dólar volta a subir, registrando alta e atingindo R$ 5,54

O dólar comercial valoriza-se significativamente nesta quinta-feira, superando a marca de R$ 5,55 em seu ponto máximo do dia.

Imagem/Reprodução
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  • Na manhã desta quinta-feira (22), o dólar comercial apresentou uma valorização significativa
  • Superando, assim, a marca de R$ 5,55 em seu ponto máximo do dia
  • Esse movimento reflete tanto a valorização global da moeda americana quanto preocupações locais sobre os próximos passos do Banco Central em relação à política monetária

Na manhã desta quinta-feira (22), o dólar comercial apresentou uma valorização significativa. Superando, assim, a marca de R$ 5,55 em seu ponto máximo do dia. Esse movimento reflete tanto a valorização global da moeda americana quanto preocupações locais sobre os próximos passos do Banco Central em relação à política monetária.

Além disso, operadores notam a ausência de vendas de dólares por investidores estrangeiros, o que contrastava com sessões anteriores. Como resultado, o real teve o pior desempenho entre as 33 moedas mais líquidas.

Por volta das 10h45, o dólar comercial subia 1,08%, sendo cotado a R$ 5,5409, após atingir a máxima de R$ 5,5574. O euro comercial também mostrava valorização de 0,87%, a R$ 6,1650. No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,28%, alcançando 101,328 pontos.

Na manhã de hoje, o dólar demonstrou força notável contra diversas divisas de mercados emergentes. Além de sua apreciação significativa frente ao real, a moeda americana avançou 0,96%. Isto, em relação ao peso mexicano, 0,88% contra o rand sul-africano e 0,87% frente à rupia indonésia.

Valorização e incerteza na política monetária

Os operadores, no entanto, atribuem essa valorização ao mau humor global e à ausência de vendas de dólares por investidores estrangeiros, um movimento que havia sido observado recentemente. Dados da B3 indicam que, nas últimas cinco sessões, investidores estrangeiros reduziram suas posições compradas em dólares por meio de derivativos, como dólar mini, dólar futuro, swap e cupom cambial, totalizando uma saída de US$ 2,90 bilhões.

Além disso, o dólar está recebendo suporte adicional devido às incertezas em torno da política monetária brasileira. As dúvidas sobre uma possível nova alta de juros estão influenciando as negociações e colocando o real na última posição entre as moedas mais líquidas nesta manhã. Os agentes de mercado agravam a situação ao perceberem uma divergência entre o tom adotado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em contrapartida, ao utilizado pelo diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, em declarações recentes.

Dólar dispara e atinge R$ 5,75, maior valor em 03 anos

O dólar encerrou com uma alta expressiva em relação ao real, alcançando o valor mais alto desde dezembro de 2021.

Nesta quinta-feira (01), o dólar fechou o dia em alta significativa frente ao real, atingindo o maior valor desde dezembro de 2021, com a cotação ultrapassando R$ 5,75.

Esse foi o nível mais alto do dólar, desde 01 de janeiro de 2023, o início do governo Lula.

Segundo informações, o movimento ocorreu em meio a uma aversão global a ativos de risco e uma reação negativa do mercado doméstico às sinalizações do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

Os investidores não consideraram o anúncio do Copom, que destacou a possibilidade de futuros aumentos na taxa Selic, como robusto o suficiente. O Comitê ressaltou seu “firme compromisso” com a meta de inflação e afirmou que manterá um olhar atento sobre os ajustes na taxa básica.

A alta do dólar também foi influenciada por uma onda de aversão global ao risco, exacerbada pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio. De acordo com divulgações, a crescente tensão no Oriente Médio, especialmente após o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, elevou os temores de retaliação por parte do Irã. 


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