DREX é o futuro?

"Drex representa mais um avanço nas inovações do BC" aponta relatório da Moody's

A Moody's, uma das principais agências de classificação de risco do mundo, divulgou um relatório sobre o avanço da tecnologia financeira no Brasil, ressaltando o impacto do Pix e do Drex na inclusão financeira e inovação do setor.

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A Moody’s publicou um relatório inédito que analisa o crescimento da tecnologia financeira no Brasil, com foco no Pix e no recém-lançado Drex. A agência destaca que o cenário financeiro digital em rápida evolução no país contribuirá significativamente para a inclusão financeira, com o Drex complementando o Pix nessa missão.

Segundo a Moody’s, o Drex terá um papel crucial em incentivar tanto instituições financeiras tradicionais quanto novos participantes a inovar, utilizando contratos inteligentes para desenvolver novos projetos e serviços.

“Bancos comerciais poderão empregar a tecnologia de registro distribuído (DLT) e as capacidades de tokenização do sistema, permitindo a criação de produtos financeiros inovadores — como crédito, investimentos e seguros — enquanto reduzem custos administrativos”, destaca a agência.

O relatório também menciona que, no futuro, o Brasil poderá exigir que todas as corretoras registram seus contratos em blockchain, o que facilitaria a transição para um mercado totalmente digitalizado de compra e venda de ativos.

“O Drex representa mais um avanço nas inovações do Banco Central, reforçando a infraestrutura digital do sistema financeiro nacional e complementando o Pix”, afirma a Moody’s.

Implicações de crédito e inovação

O relatório indica que tanto o Pix quanto o Drex têm implicações significativas do ponto de vista do crédito. O Pix já melhorou a inclusão financeira, permitindo que pessoas sem acesso a contas bancárias realizem transações digitais, o que é benéfico para a economia.

“Por sua vez, o Drex possui o potencial de aumentar ainda mais a inovação e a competitividade no sistema financeiro, ao mesmo tempo em que fortalece o papel do real brasileiro no comércio regional, promovendo maior autonomia monetária”, observa a Moody’s.

A Moody’s ressalta que o Brasil se destaca como um dos países mais ativos e inovadores no setor de finanças digitais, apresentando um “ambiente vibrante para criptomoedas” com várias exchanges, startups e projetos que oferecem diversos serviços baseados em blockchain e outras tecnologias. O relatório evidencia que os participantes do mercado brasileiro demonstram grande interesse em explorar novas tecnologias financeiras digitais, como stablecoins, identidade digital e sandboxes regulatórios.

O documento também destaca o Pix como um dos principais avanços da digitalização da economia, que rapidamente se popularizou e se tornou amplamente utilizado pela população para transações cotidianas, como compras em supermercados e pagamentos informais.

“O Pix permite que os usuários realizem e recebam pagamentos em tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana, utilizando QR Codes, números de telefone, endereços de e-mail ou CPF/CNPJ. O sistema é gratuito para pessoas físicas e possui taxas reduzidas para empresas, tornando-se uma alternativa mais acessível em comparação com métodos tradicionais, como cartões de crédito, transferências bancárias ou dinheiro em espécie”, conclui a Moody’s.

Fernando Américo
Sou amante de tecnologias e entusiasta de criptomoedas. Trabalhei com mineração de Bitcoin e algumas outras altcoins no Paraguai. Atualmente atuo como Desenvol
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