A Eletrobras (ELET3) informou há pouco que conseguiu suspender as decisões liminares que barravam a realização da assembleia geral de debenturistas da Furnas.
Assim sendo, a empresa diz que o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).
Desse modo, com isso, a assembleia pode ocorrer na data e horário previamente estabelecidos. Isto é, para discutir a autorização prévia dos debenturistas em razão do aporte de capital a ser realizado por Furnas como parte do aumento de capital da Santo Antônio Energia.
“A autorização prévia referida acima é condição para realização da oferta pública global de ações da companhia”
diz a Eletrobras
Assim, a Associação dos Empregados de Furnas (Asef) obteve ontem decisão liminar para barrar a assembleia, alegando que houve quebra no contrato das debêntures no momento em que a Furnas realizou o aporte antes da deliberação pelos debenturistas.
Fitch reafirma rating ‘BB-‘ da Eletrobras (ELET6), com perspectiva negativa
A Fitch reafirmou a classificação ‘BB-‘ para Eletrobras (ELET6). Assim sendo, a nota se aplica aos ratings de inadimplência de emissor (IDR) de longo prazo em moeda estrangeira e local, assim como de títulos sêniores sem garantia.
Desse modo, a perspectiva é negativa para os IDRs e estável para a dívida em escala nacional.
Nesse sentido, a agência revisou ainda sua avaliação do perfil de crédito autônomo da Eletrobras de ‘b+’ para ‘bb-‘. Isto é, refletindo a melhoria da estrutura de capital da empresa e o fortalecimento da geração de caixa operacional.
De acordo com os critérios da Fitch, os IDRs da Eletrobras são equalizados com o rating soberano do Brasil (BB-/Negativo). Ou seja, considerando o vínculo próximo entre ambos, enquanto o governo tem um “forte a muito forte” incentivo para fornecer suporte à empresa.
Com isso, perspectiva negativa a dos IDRs da Eletrobras reflete a mesma perspectiva para o rating soberano do Brasil.
Assim, a Fitch destaca que não incorpora a potencial privatização da Eletrobras por se tratar de um “evento incerto”.
Sendo assim, a agência avalia que caso a companhia se torne uma entidade privada, provavelmente desvinculará o rating da Eletrobras do soberano e analisará a empresa individualmente.
“A privatização deve permitir à empresa obter preços de venda mais elevados associados a parte de seus ativos de geração e maior flexibilidade para gerenciar seus custos”
projeta a Fitch